domingo, 22 de fevereiro de 2015

Realizando Um Sonho....

Meu Deus! Como eu estava agradecida por ter voltado para a minha casa! Eu sabia que a parti daquele dia a minha vida teria outro sentido, tudo seria diferente eu estava na minha zona de conforto um lugar que foi Deus que preparou pra mim. Ali eu ia ter força para seguir em frente á energia daquela casa era algo divino. Algo inexplicável que poucos percebiam ou mesmo compreendiam, a resistência que existia naquela casa era uma verdadeira fortaleza. Ali, estava o significado da minha determinação, a força que me impulsionava me dando confiança, e me fazendo acreditar na minha capacidade de alcança os meus objetivos. Eu sentia que a parti daquele dia tudo seria diferente. Começava com a paz e harmonia que aqueles dias estavam me proporcionando. Paz que há muito tempo eu não sentia. Muitas coisas haviam acontecido comigo durante o tempo em que eu fiquei fora, passei por muito sufoco, falta de dinheiro. O meu fornecedor protestou alguns cheques levando o meu nome a restrição. Não satisfeito entrou na justiça eu perdi a causa mais a advogada recorreu, ganhei tempo para poder respirar. Cheguei a pensar em parar de vender perfumes e trabalhar com outro produto, tomei alguns golpes dos clientes tudo me acontecia, era como se uma onda de negatividade tivesse caído sobre mim; no decorrer dos trintas meses em que eu estive fora da minha casa, o dinheiro parecia que estava descendo pelo ralo abaixo nada supria as necessidades, trabalhava, 24:hs, só que eu não sei o que acontecia porque o dinheiro não dava para pagar as dividas. Passei muitos apuros; descobrir quem realmente eram os meus amigos. Vivi momentos difíceis chorei muito sozinha na solidão da noite, virei muitas madrugadas em lagrimas. Agora estava voltando para a minha casa tudo seria diferente, surgia uma esperança de que tudo mudaria. O universo estava me dando uma nova oportunidade. E foi acreditando nesta oportunidade que eu conseguir mudar a minha historia.


 Comecei a por a casa em ordem afinal a pessoa para qual eu havia alugado era muito desorganizada havia detonado tudo a sujeira estava em todos os cômodos. Sem falar que alguém avisou para ela que a minha casa não tinha escritura era concessão de uso, e para tomar posse dela só era necessário estar morando dentro dela. O que essa pessoa não sabia era que eu havia alugado com autorização da prefeitura devido o meu estado emocional. Não adiantou as ameaças, ou as tentativas de tomar posse do que era meu por determinação de Deus. Ninguém tomaria a minha casa, vocês lembram o quanto o meu ex-marido tentou e não conseguiu? E mais uma vez eu sabia que era um presente de Deus. Uma força se apoderou de mim a Marlene havia voltado tudo começou a mudar na minha vida sem perceber fui pagando todas as contas a minha caderneta de clientes foi aumentando isso significava que o meu salario automaticamente aumentava. A minha vida estava mudando para melhor as coisas estavam acontecendo, agora  eu, só tinha que agradecer a Deus. Em um determinado dia tive a oportunidade de chegar ao meu antigo fornecedor e fazer uma proposta de negociação onde levei 15 meses para pagar tudo que devia pra ele; e graças a Deus fiquei livre da minha última divida agora eu conseguia respirar aliviada. Eu havia aprendido com o meu pai que o nome é a nossa maior riqueza eu me sentia envergonhada diante do meu pai, por durante quatro anos está com uma restrição no meu nome, agora eu estava livre podia erguer a cabeça diante do homem que eu mais amei na minha vida. Mesmo não estando mais entre nós. Havia algo que eu precisava fazer voltar as minhas origens, rever a minha terra o lugar onde eu nasci buscar as energias da minha infância, buscar as lembranças do meu pai ouvir a sua voz chamando pelo meu nome como se ele ainda estivesse presente naquele lugar, andar pelos campos que ele andou ver as arvores que ele plantou poder sentar á mesma pedras onde ele sentava, essa necessidade gritava dentro de mim mais desde a minha separação não tinha condições financeiras para fazer isso agora era chegado o momento eu já podia compra uma passagem de avião ida e volta e me dar esse presente.  Foi o que eu fiz.


Viajei para Pernambuco fui visitar a minha família, repor as minhas energias, comer as comidas típica do Nordeste, sentir a brisa suave no rosto como há muito tempo eu não sentia, matar a saudade do lugar onde eu nasci sentar na grama. Só que agora era diferente eu não sentia medo, eu podia rir, podia chorar não havia ninguém para me repreender o monstro do passado havia morrido já não me incomodava mais eu era livre como um pássaro. A criança havia voltado e com força total, nada a impediria de viver, de ser feliz não havia mais quem a torturasse com cobranças. Ela havia quebrado as correntes. Agora eu podia começa a viver, me diverti, realizar um sonho que era poder assistir um show do Roberto Carlos. Roupa Nova. Que para mim era tão importante ate então nunca havia ido. Receber uma rosa vermelha do Roberto Carlos foi uma realização. Poder ouvir o Roberto cantando (Como é Grande o Meu Amor Por Você) Foi motivo das lagrimas rolarem pela minha face. Ouvir o Serginho cantando (Volta pra mim) me levou ao delírio foram momentos que marcaram para sempre a minha vida. Tive o prazer de assistir dois shows do Roberto. E dois shows Roupa Nova. Pra mim foi á realização de um sonho.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Voltando Para a minha casa.

Apesar de todas as circunstancias eu era obrigada a seguir em frente sem ter o direito de olhar para trás. Eu não podia dar espaço para dor, não havia tempo para sofrer, era necessário continuar lutando. Ser excluída do casamento do meu filho foi algo que eu não esperava. Foi difícil para eu aceitar ou mesmo entender a decisão dele. Mais por outro lado eu sabia o quanto ele era manipulado pelo pai não havia como o responsabilizar pelas suas atitudes. O meu ex-marido sempre foi cruel atirava nos filhos para acertar em mim. E mais uma vez ele estava jogando sujo, mostrando o quanto ele era mesquinho. O quanto ele era pequeno, diante das suas atitudes se revelava um verdadeiro tirano. Eu como mãe teria que ser coerente e sábia para lidar com a situação. O meu coração de mãe teria que falar mais alto. Perdoar o meu filho era necessário. Permitir que o ódio do meu ex-marido e a atitude covarde dele ganhasse espaço seria falta de inteligência da minha parte. Eu jamais poderia permitir que ele tivesse forças para me destruir a minha confiança em Deus me impulsionava á cada dia. O amor que eu cultivava pelos meus filhos era puro e verdadeiro eu não necessitava de arte-manhã ou mesmo jogar sujo para conseguir os ter ao meu lado, não importava a distancia eu sabia que eles eram meus filhos haviam saído de dentro de mim, isso era fato e ninguém poderia falar o contrario. Afinal foi por eles que eu suportei uma vida de humilhação. Ou melhor, eu acreditava que era por eles, não admitia que fosse por medo, a minha covardia me levou á usar as crianças como desculpa. Durante todos esses anos eu suportei as grosserias dele, permitindo que ele me manipulasse. Agora eu teria que agir de uma maneira diferente curando a ferida permitindo que essa ferida cicatriza-se. Eu não poderia mais dar poderes para esse homem continuar me destruindo o que ele fez comigo durante todos esses anos, foi o suficiente. Era chegada a hora de dar um basta nessa situação, eu já havia sido maltratada de uma maneira tão cruel, tão sórdida ao passar desses anos. Chegou a hora de cuidar mais de mim afinal estava na hora de pôr em pratica todo que eu havia aprendido nos cursos de alto-ajuda.

 Precisava continuar subindo a montanha estava sendo difícil havia pedras no caminho, e pedras grandes que eu não conseguia remover era necessário contornar os obstáculos. Mais eu não sentia medo por mais difícil que fosse o contorno eu tinha disposição para o fazer. O importante era chegar ao topo da montanha. O importante era erguer a bandeira da vitória e gritar para todos que queriam me ver derrotada. Eu Venci. E foi com essa vontade que eu continuei a minha caminhada. Mais havia momentos que por mais que eu sentisse vontade. Por mais que eu tivesse garras eu desmoronava, havia saído da minha casa da minha zona de conforto estava morando em um apartamento não conhecia ninguém me sentia deslocada de tudo e de todos, era como se eu estivesse fora do meu ninho, do meu aconchego; não estava me adaptando á nova moradia sentia algo estranho naquele ambiente, me sentia triste desprotegida parecia que estava em outro mundo, eu não pertencia aquele ambiente. O que eu poderia fazer minha casa havia sido alugado por 30 meses era necessário espera o tempo do contrato para voltar. Resolvi que iria procurar outro lugar para morar encontrei um apartamento em Diadema aluguei, entreguei o que eu estava morando em São Bernardo do Campo paguei multa de rescisão de contrato. Fiquei em uma situação financeira que comecei a comer miojo duas vezes ao dia para poder pagar as minhas contas, os juros que o meu fornecedor estava me cobrando era muito alto e com isso estava levando todo o meu capital sem falar que eu estava quase entrando em depressão. Fui morar perto de uma cliente que me ajudava muito eu não saia da casa dela era um casal maravilhoso, eles praticamente me adotaram, tinham duas filhas que me adoravam. E foi através do carinho deles que eu fui me fortalecendo.

 A Silvia foi morar no Paraná para me ajudar, deixando-me sozinha, no dia que eu a deixei na rodoviária ao voltar para casa chorei tanto me sentindo só e abandonada, mais havia uma águia dentro de mim por mais que eu esquecer-se ela sempre me dava um alerta. Oi eu estou aqui pronta para voar. Parei de sentir pena de mim e voltei á luta, trabalhava a noite inteira se necessário nos hospitais e delegacias o importante era vender o meu produto e ganhar o dinheiro que eu tanto precisava. Conseguir entrar no DEIC  por indicação de um amigo delegado quantas vezes chegava em casa na madrugada trabalhando, me arriscando aos perigos que a noite oferecia, algumas vezes ao chegar em casa ter pessoas estranhas na minha rua, e para eu abrir o meu portão ser necessário ir pedir uma viatura para me dar cobertura.   Nesse meio tempo fui convidada a sair candidata á vereadora em S.B.C. Aceitei o convite foi a maior loucura que eu fiz na minha vida descobri o quanto o mundo da politica é sujo e vergonhoso, trabalhei três meses na campanha não fui eleita mais serviu para ganhar experiência e ver que não fazia parte do meu mundo. Durante a campanha cheguei a perder alguns clientes que nunca mais recuperei, mais também ganhei outros que se mantem fiel. Nesse meio tempo voltei para a minha casa entrei no meu ninho de conforto senti que a partir daquele dia tudo iria mudar a minha vida seria diferente estava na minha casa que foi um presente de Deus.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Saindo da Minha Casa..

O medo começou a tomar conta de mim. Eu não conseguia sair da minha casa, ficava apavorada ao chegar e ter que abrir o portão para guarda o carro. Não é fácil superar o trauma depois de um assalto! Ficaram muitas sequelas que aos pouco foram me dominando, tomando conta do meu emocional, foi difícil; vivi momento crucial depois desse assalto. Quando eu pensei que estava superando os traumas acordei em uma noite de domingo as 23:15min. Com o meu filho tentando negociar com alguém, eu o ouvia falando, tenha calma, você tem que confiar em mim, eu preciso entrar e pegar a chave, está dentro da casa. Achei estranho levantei para ver o que estava acontecendo ao chegar á escada que me dava uma visão de todo o portão vi o meu filho com as mãos levantadas e um bandido segurando na camisa dele com uma arma apontada para a sua cabeça. Naquele momento eu fiquei parada sem reação alguma, revi toda cena que eu havia vivido á um mês atrás; mais agora era com o meu filho e eu não podia reagir, eu não podia deixar a emoção falar mais alto, precisava ser fria para salvar o meu filho, eu não podia aparecer eles iam me forçar a abrir o portão e poderiam ate matar nos dois. Fui ate o telefone liguei para a polícia e enquanto aguardava a viatura coloquei meu filho nas mãos de Nossa Senhora ela sim poderia agir naquele momento intercedendo por ele junto a Deus. E foi o que aconteceu. Eu sempre estacionava o meu carro próximo à parede naquele dia deixei um espaço de uns 50 cm. O Silvio em um determinado momento convenceu o bandido que iria buscar a chave para abrir o portão, eles o soltaram e ele foi em direção à porta ao ver o espaço ele gritou por mim avisando que havia ladrão no portão, e se jogou em frente ao meu carro onde os bandidos não podiam o ver.


 Nesse momento os bandidos saíram correndo eram dois, e os dois estavam armados, a vizinha também observava tudo que estava acontecendo. Abrir a porta meu filho estava pálido viveu momentos assustadores eu também estava em choque não foi fácil presenciar toda aquela cena sem poder fazer nada, vendo meu filho nas mãos de bandidos eu ali parada me sentindo impotente diante da situação. Chegou uma viatura da Polícia Militar que não fez muita coisa. O Silvio relatou o que havia acontecido. Quando ele estava chegando percebeu os dois se aproximando rapidamente guardou o carro e fechou o portão a chave da casa ele pós no bolso ficando só com a do carro na mão. Eles se aproximaram e o intimidaram, forçando a abrir o portão ele falou que abriu a porta e deixou à chave dentro da casa, ele precisariam ir buscar a chave para poder abrir o portão afinal eles queriam os carros. E foi durante essa negociação que eu acordei e comecei a presenciar todo o ocorrido. Fui criticada, julgada por algumas pessoas por não ter ido ajudar o meu filho; o deixando nas mãos de bandido como se eu fosse á mulher gato. A partir daquele dia a minha vida ficou mais difícil o medo aumentou eu vivia em pânico, assustada com tudo e com todos. Depois desse dia eu combinei com o Silvio quando ele estava chegando buzinava e eu ia abrir o portão para ele. Havia uma vizinha que todos os dias quando eu chegava á casa ela fazia questão de vir falar comigo para avisar que duas pessoas desconhecidas ficavam a tarde inteira do outro lado da rua olhando a minha casa. Eu entrava em pânico. Nesse período o Silvio resolveu casar eu ficaria morando sozinha o meu psicológico não aguentou passei a não dormir ficando a noite inteira acordada pensando o que eu iria fazer sozinha sem a companhia do meu filho. Diante da situação resolvi alugar a minha casa e ir morar em um apartamento seria mais seguro para mim. Comecei a procurar apartamento e coloquei a minha casa em uma imobiliária para alugar. Nesse meio tempo o Silvio também alugou uma casa para ele afinal já estava com o casamento marcado e faltava pouco tempo.


 Como eu havia conseguido essa casa pela Prefeitura toda a documentação dela era de (Concessão de Uso) Eu não podia alugar mais como eu tinha conhecimento com todos na prefeitura, fui ate Secretaria de Habitação expliquei a minha situação e consegui autorização para alugar a minha casa por um período de 30 meses. Conseguir alugar um apartamento e ao mesmo tempo também aluguei a minha casa. Nesse espaço de tempo se aproximava o casamento do Silvio em uma sexta feira á noite ele chegou com a noiva em casa eu estava com a Silvia havíamos passado o dia juntas pedimos pizza e ficamos conversando brincado, quando surgiu o assunto do casamento dele eu perguntei algo em relação à horário coisa assim! Ele me deu uma das respostas das mais doloridas que uma mãe pode receber na sua vida. Pra que a senhora quer saber? Eu não quero a senhora no meu casamento o meu pai está lá com a mulher dele; você não precisa ir! Naquele momento procurei chão e não encontrei, as lagrimas já se fizeram presente, ele jogou o dinheiro da pizza no sofá e foi embora; fiquei com a Silvia foi á pizza mais amarga que eu já comi  na minha vida. A Silvia tomou uma decisão já que a minha mãe não vai eu também não vou. O casamento aconteceu sem a presença da mãe e da irmã, nesse dia a Silvia ficou comigo a dia inteiro foi dolorido mais conseguimos superar, a final a águia não havia morrido ela continuava viva mesmo com as dificuldades que ela era obrigada a passar, só foi necessário parar um pouco no decorrer da caminhada. As circunstancias o obrigaram. Mais a subida ao topo do cume continuaria, naquele dia tomei uma decisão nada iria me impedir de continuar a minha escalada. Era como se a dor me impulsionava.

domingo, 2 de novembro de 2014

Dominada Pelo medo.

Entrei em casa! Fiquei parada olhando para o nada. Revendo a cena, e me perguntando? Por que eu abri a porta do carro para o bandido, e se aquela arma fosse de brinquedo? Por que eu não acelerei o carro e fui embora? Havia varias alternativas para fugir daquele assalto. Eram essas as perguntas que me torturavam e eu não tinha resposta para elas. Senti um vazio dentro de mim. Olhei para os lados e percebi o quanto eu estava sozinha, uma tristeza tomou conta de mim. Voltei a pensar nos meus pais, nos meus irmãos, nos meus filhos, chorar eu não conseguia não havia lagrimas nos meus olhos o nervoso era tanto que as lagrimas haviam secado. Parei e fiquei pensando o que poderia ter acontecido para eu atrair aquele assalto. O que eu havia feito para passar por tantas aprovações? Onde estava á águia que eu conhecia? Será que ela havia desmoronado? Não, eu não podia permitir que aquela águia tão decidida, que um dia se descobriu com tamanha força perdesse a motivação para continuar com a sua subida ao cume; ela tinha garras e usaria. Acontecesse o que acontecesse ela não iria desistir, de onde buscaria forças eu não sei, mas eu encontraria e superaria tudo. Fiz está promessa a mim mesma. Liguei para o meu irmão já era tarde mais ele veio até a minha casa saber como eu estava, ficou um tempo comigo depois foi embora. Quando ele saiu eu tomei um banho e fui tentar dormi um pouco mais não conseguia a noite  parecia uma eternidade. Domingo dia das mães. Fui á igreja participei da missa junto com os meus filhos estava triste não havia digerido o que aconteceu comigo. Não tinha dinheiro, cheque, cartão é horrível se sentir nessa situação, fiquei em casa junto com as crianças uma sensação desagradável um sentimento de impotência assim foi o meu dia.

 Mais a segunda feira chegou e junto com ela a garra para vencer. Precisava trabalhar e foi com essa disposição que eu sair da cama. Tomei um banho e fui até o banco; bati na porta da sala do meu gerente as 08:30min. Ele tomou um susto. O que eu poderia está fazendo tão cedo no Banco em plena segunda feira. Olhei pra ele e falei vamos trabalhar! Contei o que havia acontecido comigo, ele ficou surpreso sentamos e ele começou a cancelar os cheques, os cartões; e fazer pedidos de novos cartões, talão de cheques. Fiquei com ele até umas 11:00h Saindo de lá fui ao Ciretran estava sem os documentos, sem os documentos do carro, sem a minha habilitação; necessitava de novos documentos. Ao chegar ao Ciretran fui para a sala do delegado falei com a secretaria dela que era minha amiga; ninguém queria acreditar no que aconteceu comigo no final de semana, todos estava pasmado o delegado que era meu grande amigo falou que eu fui muito ousada corri risco por ter enfrentado o bandido em varias ocasiões, principalmente por ter jogado o carro em cima de outro carro como pedido de socorro. Ele me deu autorização para poder continuar dirigindo sem habilitação e sem o documento do carro, até imprimirem o meu caso algum guarda ou policial me parasse na rua.

 Aquela semana foi difícil eu estava assustada com medo, não podia parar em um semáforo o coração já disparava a sensação de que alguém se aproximava com a arma na mão, parecia que eu estava ouvindo a voz do bandido mandando abrir a porta do carro; ao chegar à casa a impressão era que alguém estava esperando afinal eles estavam com todos os meus documentos e endereço. Mesmo assim tirei a semana para resolver os problemas, documentos indo a delegacia, para fazer reconhecimento; vi milhares de fotos fui chamada para reconhecer bandidos que haviam sido presos, aconteceu de eu estar em uma delegacia e eles receberem telefonema dos bandidos avisando que iam atacar o DP eu era obrigada a me retirar imediatamente a policia estava sendo bombardeada naquela semana, era uma loucura família de policial sendo atacado um verdadeiro suspense na cidade de são Paulo. Uma semana depois fui chamada a uma delegacia para fazer reconhecimento o chefe me chamou e falou! Tenho quase certeza que é o bandido que te assaltou. Mais se realmente for ele, você fala que não é. Eu o prefiro solto e só você pode nos ajudar negando o reconhecimento. Eu entrei quando o vi senti o meu coração acelera era o bandido. Mais me mantive firme e falei que não o reconhecia, entrei na sala do chefe e confirmei com ele o reconhecimento fui embora e o bandido foi solto afinal na havia provas contra ele. Eu continuava trabalhando, assustada é claro mais a necessidade me obrigava a está nas ruas e agora mais do que antes. Dos R$ 25.000 que o bandido me levou R$16.000 eu devia para o meu fornecedor e como ajuda ele me cobrou 10% de juros, me levando a pagar por mês de juros R$1.600,00. fora todas as despesas, me levando a reduzir gastos e trabalhar mais. .

domingo, 28 de setembro de 2014

Sequestro Relâmpago.

Estava eu ali presa no porta mala do meu próprio carro, com medo de morre asfixiada. Estava assustada sem saber o que poderia vim a me acontecer, percebi que ele parou o carro ouvi vozes de adultos e de crianças, alguém entrou no carro ajudou ele a retirar o som, depois saiu dirigindo mal pra caramba, não tinha ideia de onde estava e o que ele poderia fazer comigo, era tão assustador. Dentro daquele carro eu comecei a perceber o quanto eu era sozinha o quanto a minha vida era vazia eu não tinha por quem gritar há não ser por Deus. Não chorei o nervoso era tanto que não dava espaço para as lagrimas a garganta estava seca como eu queria um copo de água. Fiz uma retrospectiva da minha vida e percebi o quanto eu havia parado no tempo deixando de viver, me preocupando em agradar às pessoas para receber ás migalhas que elas me ofereciam, esquecendo que eu tinha uma vida. Senti falta dos meus pais lembre-me da minha vida no interior onde não havia violência éramos felizes; mesmo com aquela vida simples vivendo na roça, pensei nos meus irmãos, nos meus filhos com medo porque era certo que eu não voltaria. Ele não me deixaria viva; esse era o meu pensamento. Mais ao mesmo tempo diante de todo o medo que eu estava vivendo segurei na mão de Deus e comecei a pedir pra ele cuidar de mim. Foi quando lembrei que era dia 13 de maio dia de Nossa Senhora de Fátima de quem eu sou muito devota, comecei a falar com ela e foi me acalmando, sentir uma confiança e a certeza que ela não iria permitir que nada acontecesse comigo; que aquele bandido não teria força pra tocar em mim ou tirar a minha vida. Percebi a importância do carinho de uma mãe. O quanto eu necessitava da presença dela junto a mim. Naquele momento era como se o colo da mãe me fosse oferecido, presa dentro daquela porta mala, já não estava mais sozinha, havia comigo a companhia de nossa Senhora o conforto do amor de uma mãe.

 Era um dia frio eu estava bem agasalhada, mais tremia, não sei de frio ou de nervoso. Quando de repente ele parou o carro abriu o porta mala retirou todos os meus perfumes na hora eu pensei que ele fosse fazer alguma coisa comigo; tipo me dar um tiro; afinal ele estava com o revolver na mão, mas não fez nada; eu estava com muito medo não havia nem condições de raciocinar, é uma sensação que eu não desejo pra ninguém. Ele entregou os perfumes para alguém e voltou para o carro continuo a dirigir o medo aumentou, existia possibilidade de ele me levar para algum lugar e me matar. Mais Deus é maravilhoso colocou Nossa Senhora para cuidar de mim. Ele dirigiu por um bom tempo passou em alguns buracos estrada de chão; em um determinado lugar parou o carro saiu abriu a porta mala olhou pra mim com a arma na mão e falou que estava indo embora não era para eu sair naquele momento caso contrario levaria um tiro na cabeça esperasse um pouco até ele se afastar. Eu fiquei ali não sei quanto tempo criei coragem e resolvi sair. Havia pessoas passando de carro naquele momento, mas ninguém fazia nada, parecia que eu era a bandida. Toquei a campainha de uma casa uma moça saiu expliquei pra ela o que havia acontecido pedi para ele me dizer onde eu estava e como poderia sair dali? Ele se desculpou e fechou a janela na minha cara, fui ate a outra casa aconteceu á mesma coisa. Quando percebi que do outro lado da rua ia passando duas moças, gritei elas esperaram quando eu estava falando com elas saiu um moço de dentro de uma casa perguntou o que havia acontecido eu falei, ele chamou a esposa dele mandou eu entra me deram água e ofereceram o telefone para eu ligar para alguém. Liguei para um investigador da polícia expliquei o que havia me acontecido ele pediu para falar com a pessoa da casa perguntou onde eu estava. E perguntou se ele poderia me levar á delegacia mais próxima? O moço foi me levar com a esposa, eu conseguir ir até a delegacia seguindo ele com o meu carro.

 Na Delegacia estava uma loucura havia barreiras afinal os meninos estavam protegendo a própria pele, os ataques naquele dia eram constantes. O final de semana em São Paulo foi assustador estava havendo muitos ataques a Polícia Civil e Militar. Ao chegar á Delegacia eles já estavam me esperando, abriram a barreira entrei no estacionamento eles me deram água, café respirei um pouco, procurei me acalma antes de registra o Boletim de Ocorrência. Eu estava sem nada não tinha carteira, documentos, só o carro e a chave foi o que me restou registramos o boletim de ocorrência na brincadeira o bandido me levou R$ 25.000 em perfumes, fora dinheiro, cheques e pertencesse ao termino da ocorrência o chefe dos investigadores que era meu cliente ofereceu uma viatura para me acompanhar até á minha casa, mais eu não aceitei falei pra ele ficar tranquilo o pior já havia acontecido. Ele pediu para que eu fosse direto para casa e tivesse cuidado não parasse pra ninguém se necessário salvasse a minha pele. Peguei a rodovia Anchieta vim embora, estava sozinha com medo precisava falar com alguém passei direto e fui para a casa da minha filha ao chegar ela estava saindo com o pai e a sogra dela, que estava aqui havia vindo do Paraná. Quando ela me viu falou mãe tentou falar com você mais o seu celular só dava na caixa Postal. Eu respondi filha passei a tarde trancada na porta mala do carro; ela ficou assustada já avisou para o pai que não ia mais sair com ele; entrou comigo fez café fiquei um bom tempo na casa dela, depois resolvi vir embora. Ao chegar á minha casa percebi que o meu vizinho estava chegando e ao me ver esperou que eu guardasse o carro e fechasse o portão, pensei tudo que eu tinha já levaram. agradeci a ele e entrei. Um vazio, uma sensação de impotência. Esse é  o sentimento que te acompanha nessa hora.

domingo, 21 de setembro de 2014

Silvia Voltando Para Casa....

Eu não conseguia dizer não para os meus filhos sabendo que eles estavam precisando de mim. Por mais que me fizeram sofrer eu era a mãe deles, não o abandonaria jamais, a minha visão era. Mãe é aquela que está presente nas horas boas e nas horas difíceis na vida dos seus filhos. Sei que eles erraram muito, mais também tiveram um lar que não deu estrutura nenhuma. Um lar emocionalmente desequilibrado sem amor sem respeito, como eu poderia acusar os meus filhos diante de tal criação ou mesmo exigir alguma perfeição? Quando eu particularmente não tinha equilíbrio; não os orientei para a vida. Permitindo que eles fossem vitimas das consequências de um casamento fracassado onde só presenciarão desarmonia durante toda uma vida. Presenciando a mãe sendo maltratada pelo pai, vivendo uma vida de massacre sendo tratada com crueldade, sendo dominada por um homem sem compaixão que sentia o prazer em me humilhar diante dos meus filhos foi essa a vida que todos nós tivemos. Fui covarde não tive coragem de defender os meus filhos quando eles mais precisaram de mim. Agora eu me sentia na obrigação de fazer o meu papel de mãe acolher os meus filhos com muito amor, e tentar reparar o meu erro não importava o que eles haviam feito o importante era o perdão. Era um dia de sábado eu estava em casa quando a Silvia bateu no portão quando eu olhei e vi que era ela comecei a chorar fui abrir o portão e percebi que definitivamente havia esquecido o rosto da minha filha, ela estava bonita como sempre e gravida estava mais bonita ainda. Abrir o portão e abracei a minha filha chorando, afinal haviam se passado sete longos meses.

 A partir daquele dia ela não se afastou mais de mim. Eles me levaram para conhecer o lugar onde eles estavam morando. Meu Deus era lugar bem digno do pai dela só ele poderia colocar um ser humano em um lugar como aquele, sem falar na distancia; era muito longe conversei com eles sobre a possibilidade de vir morar perto de mim, afinal quando a criança nascesse quem cuidaria dela. Eles conseguiram alugar uma casa próxima da minha e mudaram como eu estava ganhando bem conseguir ajudar ela com algumas coisas do enxoval do bebe, estava junto na primeira ultrassonografia quando ficamos sabendo que era uma menina e que se chamaria Alice a primeira bisneta que levaria o nome da minha mãe. Fui eu que dei o primeiro macacão lembro-me que escolhi amarela cor do ouro para dar sorte e prosperidade foi o que eu pensei na hora. Sempre saímos aos domingos. Eu, ela e o Silvio eles adoravam me explorar e eu gostava de pagar o almoço comprar presentes para eles me divertia afinal tudo que eu estava conseguindo era deles também. O mês de dezembro estava se aproximando e ela ganharia a nenê no inicio de janeiro, a criança chegaria com o mesmo signo da avó capricórnio. O marido dela trabalhava em um shopping e chegava muito tarde não havia condição dela ficar sozinha então resolvemos que eles ficariam morando comigo. Eles entregaram a casa e se mudaram para a minha casa. Ficamos os quatros morando na mesma casa. Eu continuava com o meu trabalho estava fazendo dança de salão nessa época junto com a Cíntia era divertido e eu gostava muito, sempre saindo nos finais de semana a minha vida estava ótima eu só tinha que agradecer a Deus. Cada dia tendo a oportunidade de ser apresentada em mais uma delegacia, que significava mais clientes. O meu sonho era um dia chegar ao DEIC. Departamento De Investigação sobre Crimes Organizados.

 16 de janeiro de 2006. Alice chegou para alegra á vida de todos nós, uma menina linda com a verdadeira expressão do amor uma criança diferente com uma inteligência fora do comum; esperada com muito amor por todos. A avó dela do interior veio ajudar a cuidar da Silvia afinal eu não podia precisava trabalhar os clientes me ligavam constantemente, quando alguém queria perfume para uso pessoal ou mesmo presentear alguém era comigo que falavam, eu não fazia corpo mole qualquer hora do dia ou da noite eu estava lá. O tempo passou a Silvia alugou uma casa e se mudou eu fiquei sozinha com o Silvio. A essa altura ele já estava noivo da menina e com casamento marcado. Chegou o mês de maio de 2006 fiz uma compra grande de perfumes. Dia das Mães estava vendendo bem na sexta feira dia 12 o primeiro ataque do PCC a Polícia Civil de São Paulo. Eu havia marcado um horário no sábado, com um chefe de tira a esposa dele queria ver perfumes e agendei com ela as 13:00h conforme combinamos estava lá no horário exato. Atendi a moça a qual hoje é uma grande amiga. Ao sair lembro-me que o meu amigo mandou que eu voltasse pela Rodovia dos Imigrantes mais eu resolvi visitar uma amiga que morava ali próximo e voltei pela Anchieta, antes tivesse seguido o conselho do meu amigo quando parei no semáforo fui abordada por um bandido armado que me fez abri a porta do carro para ele entra, dirigir um bom tempo com ele ao meu lado apontando um revolver para mim. Foi uma das tardes mais difícil da minha vida. 13 de maio dia de Nossa Senhora de Fatima estava eu ali ao lado de um bandido que sem respeito algum vai pegando a tua bolsa o teu celular tirando chip abrindo a tua carteira pegando o dinheiro e pondo no bolso e você não pode fazer nada. Como a gente se sente impotente nessa hora. Como eu desejava encontra uma viatura da polícia para jogar o meu carro em cima deles como um pedido de socorro mais não encontrou, o único carro que eu encontrei provocou uma batida jogando meu em cima dele. Que me resultou em ser trancada no porta malas do meu carro.

domingo, 14 de setembro de 2014

Começando a Viver.

Havia me desapegado de algumas pedras que me incomodavam. A dor que estava enrijecendo o músculo do meu coração de alguma maneira me protegia as feridas já não doía com a mesma intensidade, a pele de rinoceronte ajudava na cicatrização e foi assim que eu dei continuidade a minha vida me dedicando ao trabalho jogando toda a energia ao que mais me dava prazer. Trabalhar com perfumes importados, conviver com o publico, interagindo com as pessoas no meu dia a dia. Superando tudo que me sufocava e me dando a oportunidade de poder respirar e continuar com a minha subida ao topo da montanha. A águia já olhava e via um horizonte diferente com outras possibilidades. Possibilidades de dar o seu primeiro voo. Um voo tímido assustado não importava. O que importava era poder treinar a suas asas, mesmo que fosse um voo rasante, ela iria tentar sem medo, por que ela nasceu para as alturas, não iria ficar ciscando junto com aquelas aves pequenas que não nasceram para o voo. Esse prazer ela não daria ao seu ex-marido por que tudo ele fazia era para me desequilibrar emocionalmente me impedindo de subir os degraus que por direito me pertenciam, á vida havia me presenteado com eles, mas eu era obrigada a subir um por um, caso quisesse chegar a algum lugar. Nada preenchia o vazio da ausência da minha filha, a dor era tanta que eu bloquei as suas lembranças, o nosso cérebro é inteligente ele busca as defesas inesperadas e forma de sobrevivência inacreditável. E assim sobrevivi a mais uma emboscada do meu ex-marido.

 O Silvio continuava comigo, nunca me dava satisfação de nada pouco sabia da sua vida; finais de semana ele estava sempre com o pai e a irmã. Eu na minha vida trabalhando, fiz novas amizades. Comecei a sair, me dei á oportunidade de voltar a viver. O financeiro começava a melhorar até me dava o prazer de ir á um restaurante sair no final de semana, coisas que eu nunca tive a oportunidade de fazer antes, adiantar a parcela do meu carro era um presente do universo, cada dia fazia um novo cliente e todos gostavam de mim, eu sentia o carinho especial de todos por mim. Só podia ser coisa de Deus. Eu, cada dia penetrando mais no universo da Polícia Civil, da politica, das escolas Estaduais, fazia algumas Secretarias Municipais e fui ampliando os meus conhecimentos, aos pouco estava crescendo como pessoa e como profissional.  Nos negócios estava indo muito bem. Só que havia um problema não sabia administra o dinheiro, ficava segurando, com medo que ele voasse; acreditava que se eu girasse o perderia. E em relação ao dinheiro é o contrario temos que fazer com que ele gire por que dinheiro trás dinheiro. A maioria das vezes eu chegava á minha casa já passava das 22:00hs trabalhando não media esforços chegava a ficar nos hospitais até as 5:00hs da manhã vendendo perfumes; pra mim o importante era trabalhar eu só me preocupava em ganhar dinheiro estava fazendo um salario que sempre desejei e nunca havia imaginado que um dia essa quantia viria a minhas mãos. Aprendi a fazer do trabalho uma terapia onde eu conseguia descarregar todos os meus problemas, e ao mesmo tempo era gratificante e recompensador. Eu amava o meu trabalho. Eu amava a minha profissão de vendedora. Eu era feliz vendendo perfumes importados.

 O Silvio começou a namorar uma moça, que morava na mesma rua que o pai dele. Um dia ele chegou e começou a falar dela pra mim, percebi que realmente, ele estava apaixonado pela menina e levando-a a serio, coisa que ele nunca havia feito antes, chegando a falar na possibilidade de haver casamento. Eu particularmente fiquei curiosa para conhecê-la, mas como ela já convivia com o pessoal do pai dele, seria difícil para ela me aceitar, não restava a menor dúvida eu já estava consciente dos fatos. Continuei com a minha vida trabalhando não me preocupei com o que poderia vim a acontecer. Em um determinado dia jantei fiz algum afazer tomou o meu banho e fui deitar como de costume ficava lendo um pouco até o sono chegar. O Silvio chegou jantou e foi para o meu quarto estranhei ele não tinha esse hábito, pegou um travesseiro e deitou junto comigo e começou a me perguntar o que eu faria se a Silvia me procurasse e qual seria a minha reação caso ela estivesse gravida? Eu na hora entendi o recado era obvio que ela estava gravida e querendo voltar, respondi que havia sido pega de surpresa sinceramente não sabia o que responder. Fiquei de pensar no assunto. Ele se retirou para o quarto dele. Eu continuei lendo o meu livro. No dia seguinte não falei no assunto e nem no decorrer da semana. Mas uma semana depois eu fui até o trabalho do marido dela conversar com ele. Ele me falou que ela estava gravida e que chorava muito querendo voltar mais não sabia qual seria a minha reação, mandei falar pra ela, que a minha casa estava de portas abertas. Afinal ela continuava sendo minha filha.