domingo, 29 de dezembro de 2013

Mais Uma vez Deus Agindo na Vida do meu Filho.

Ele continuava me maltratando agora as brigas era por que eu não queria ficar batendo papo com os amigos dele, um dia um cliente dele ligou  procurando, segundo o cliente já havia ligado três vezes e ele não o atendeu, como era um cliente importante eu imediatamente liguei pra ele, ele me atendeu dei o recado que alguém queria falar com ele urgente. Ele estava com um amigo no carro e passou o celular para o mesmo falar comigo quando eu percebi a intenção do outro desliguei o telefone; o meu marido ficou chateado, e ao chegar em casa fez um belo escândalo chamando a atenção de toda a vizinhança ficou uma semana sem falar comigo por que eu não fui boazinha com o amigo dele. A essa altura eu estava trabalhando com vendas, mas todo o dinheiro que eu ganhava ficava com ele, a conta corrente era no meu nome mais ele que assinava os cheques, eu não podia tirar um centavo do dinheiro que eu mesma tinha conseguido com o meu trabalho. Vivia como uma escrava era assim que eu me sentia em relação ao dinheiro.

 Um dia eu sair para fazer uma caminhada deixe o Silvio na garagem lavando o meu carro fiquei quarentas minuto fora quando eu estava voltando vi que no meu portão estava aberto e tinha varias pessoas achei estranho, aumentei o passo para chegar mais rápido. A filha da vizinha veio ao meu encontro e falou que o Silvio saiu para dar uma volta no quarteirão com o carro e a policia o pegou e o levou para a Delegacia, por ser de menos e não ter habilitação. Fiquei desesperada achando que o meu filha já estava preso; liguei varias vezes para o pai dele, mais ele não atendeu, peguei a minha bolsa e fui para a delegacia ao chegar vi o meu filho sentado com a mãe de um amigo dele, assinei um termo de responsabilidade peguei o carro e vim embora, não falei nada por que o susto que ele passou já foi o suficiente ele estava pálido, com medo parecia uma coelho assustado o mandei tomar banho e comer alguma coisa era hora de ir para a escola, nesse meio tempo o pai dele chegou e ficou nervoso por que eu havia ligado pra ele, que o problema era meu e não dele. Olhou para o Silvio com o olhar de quem queria matar alguém.

 O Silvio saiu, foi para a escola, eu servi o jantar, lavei a louça e fui reza um terço, li a palavra abrir a Biblia em Isaías C. 43. V 1, "E agora eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jaco, e te formou, Israel: nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome és meu.” Não entendi nada mais fiz uma oração agradeci a Deus. Desci ao chegar à sala ele estava dormindo fiquei feliz por que ele falou que ia espera o Silvio para resolver o problema e com certeza pelo que eu o conheço ele ia bater no menino. Quando o Silvio chegou eu estava esperando, falei para ele não ligar a TV jantar e ir dormir para o pai dele não acordar. Ele jantou e subiu para o quarto, em seguida percebi que ele desceu levantei e fui ver o que ele estava fazendo, ele tinha ido tomar o remédio fazia uso do gardenal tomava um por dia, vi quando ele pós o comprimido na boca tomou agua e subiu para o quarto, lembro-me de ter brincado com ele dando um leve tapa quando passou por mim, ele entrou no quarto foi dormir e eu também.

 No dia seguinte levantei fiz café, o pai dele levantou mal humorado e logo saiu dando ordem para o irmão que trabalhava com ele, para acorda o Silvio e irem fazer um serviço, o irmão dele subiu para acordar o Silvio e em seguida me gritou desesperado por que o Silvio não respondia; eu subi as escadas feita uma louca quando entrei no quanto meu filho estava na cama inchado respirando, mas sem responder. O tio dele o pegou nos braços e desceu com ele pós no carro e saímos cantando pneus, ao chegarmos ao hospital deu entrada na emergência, os médicos começaram com uma bateria de perguntas e quando eu falei que ele fazia uso do gardenal eles deduziram que ele tomou certa quantidade. Liguei em casa a Silvia procurou e achou uma caixa vazia no lixo do banheiro, ele havia tomado vinte comprimidos. A primeira tentativa de suicídio do meu filho. Ele continuava me maltratando agora as brigas era por que eu não queria ficar batendo papo com os amigos dele, um dia um cliente dele ligou  procurando, segundo o cliente já havia ligado três vezes e ele não o atendeu, como era um cliente importante eu imediatamente liguei pra ele, ele me atendeu dei o recado que alguém queria falar com ele urgente. Ele estava com um amigo no carro e passou o celular para o mesmo falar comigo quando eu percebi a intenção do outro desliguei o telefone; o meu marido ficou chateado, e ao chegar em casa fez um belo escândalo chamando a atenção de toda a vizinhança ficou uma semana sem falar comigo por que eu não fui boazinha com o amigo dele. A essa altura eu estava trabalhando com vendas, mas todo o dinheiro que eu ganhava ficava com ele, a conta corrente era no meu nome mais ele que assinava os cheques, eu não podia tirar um centavo do dinheiro que eu mesma tinha conseguido com o meu trabalho. Vivia como uma escrava era assim que eu me sentia em relação ao dinheiro.

 Um dia eu sair para fazer uma caminhada deixe o Silvio na garagem lavando o meu carro fiquei quarentas minuto fora quando eu estava voltando vi que no meu portão estava aberto e tinha varias pessoas achei estranho, aumentei o passo para chegar mais rápido. A filha da vizinha veio ao meu encontro e falou que o Silvio saiu para dar uma volta no quarteirão com o carro e a policia o pegou e o levou para a Delegacia, por ser de menos e não ter habilitação. Fiquei desesperada achando que o meu filha já estava preso; liguei varias vezes para o pai dele, mais ele não atendeu, peguei a minha bolsa e fui para a delegacia ao chegar vi o meu filho sentado com a mãe de um amigo dele, assinei um termo de responsabilidade peguei o carro e vim embora, não falei nada por que o susto que ele passou já foi o suficiente ele estava pálido, com medo parecia uma coelho assustado o mandei tomar banho e comer alguma coisa era hora de ir para a escola, nesse meio tempo o pai dele chegou e ficou nervoso por que eu havia ligado pra ele, que o problema era meu e não dele. Olhou para o Silvio com o olhar de quem queria matar alguém.

 O Silvio saiu, foi para a escola, eu servi o jantar, lavei a louça e fui reza um terço, li a palavra abrir a Biblia em Isaías C. 43. V 1, "E agora eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jaco, e te formou, Israel: nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome és meu.” Não entendi nada mais fiz uma oração agradeci a Deus. Desci ao chegar à sala ele estava dormindo fiquei feliz por que ele falou que ia espera o Silvio para resolver o problema e com certeza pelo que eu o conheço ele ia bater no menino. Quando o Silvio chegou eu estava esperando, falei para ele não ligar a TV jantar e ir dormir para o pai dele não acordar. Ele jantou e subiu para o quarto, em seguida percebi que ele desceu levantei e fui ver o que ele estava fazendo, ele tinha ido tomar o remédio fazia uso do gardenal tomava um por dia, vi quando ele pós o comprimido na boca tomou agua e subiu para o quarto, lembro-me de ter brincado com ele dando um leve tapa quando passou por mim, ele entrou no quarto foi dormir e eu também.

 No dia seguinte levantei fiz café, o pai dele levantou mal humorado e logo saiu dando ordem para o irmão que trabalhava com ele, para acorda o Silvio e irem fazer um serviço, o irmão dele subiu para acordar o Silvio e em seguida me gritou desesperado por que o Silvio não respondia; eu subi as escadas feita uma louca quando entrei no quanto meu filho estava na cama inchado respirando, mas sem responder. O tio dele o pegou nos braços e desceu com ele pós no carro e saímos cantando pneus, ao chegarmos ao hospital deu entrada na emergência, os médicos começaram com uma bateria de perguntas e quando eu falei que ele fazia uso do gardenal eles deduziram que ele tomou certa quantidade. Liguei em casa a Silvia procurou e achou uma caixa vazia no lixo do banheiro, ele havia tomado vinte comprimidos. A primeira tentativa de suicidio do meu filho.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Mudando Para á Minha Casa...

Era um dia de sábado, lembro-me como se fosse hoje; jamais esquecerei esse dia .Esta data ficou gravada no meu coração, na minha mente. Dia 13 de abril de 1996. Eu conseguir realizar o meu sonho, mudar para a minha casa, o desejo de todo ser humano. Meu Deus obrigada por ter colocado a Alaides no meu caminho sem ela eu não teria conseguido alcança o meu objetivo, ter uma moradia digna; com um certo conforto para mim e os meus filhos, esse era o meu maior desejo. Agora eu estava na minha casa. As minhas orações foram ouvidas, Nossa Senhora intercedeu por me junto ao seu filho jesus. E foi pela força da oração que eu conseguir tantas coisas na minha vida. A recuperação do meu filho á minha casa; eu só tenho que agradecer a Deus por tudo.

 Depois que mudamos as coisas ficaram um pouco complicadas, agora eu morava em uma rua, tinha vizinhos não dava para ter escândalos a toda hora, ele fazia questão de dar o seu show, para toda a vizinhança ficar sabendo eu morria de vergonha. Continuávamos indo a igreja agora participávamos do Grupo de Oração tínhamos amizade com todos da comunidade; eu acreditando que tudo iria melhorar, que um dia a mudança aconteceria. As brigas, a falta de respeito, a minha revolta pela maneira como era tratada, os homens que ele continuava insinuando que eu tinha todos os dias, e eu fingindo que estava tudo bem diante das pessoas, queria mostra que eu  tinha um casamento alicerçado. Meu Deus eu usava uma mascara para enganar as pessoas ou a mim mesmo!. Dentro da minha carência, da minha necessidade de ser amada; do desejo de ter um casamento estruturado como um dia eu sonhei prejudicava a mim a aos meus filho com a minha mentira ou a minha fantasia.

 O Silvio vez ou outra voltava a ter convulsão, eu já conseguia conviver com a situação o médico havia me orientado que uma convulsão para o cérebro, era como um tosse para a garganta eu teria que conviver com o problema. A minha mãe continuou a nos visitar durante todos esses anos sempre passava alguns meses com os filhos, no ano que ela não podia vim nós íamos para Pernambuco, passar as ferias com ela, mas  ao chegarmos ele já começava a implicar comigo querendo voltar, dando a entender que eu não queria ficar mais tempo; então todos ficavam com bronca de mim, e em poucos dias já estávamos de volta para São Paulo. Ele conseguia fazer  com que eu fosse olhada com antipatia pela minha família enquanto ele era o mocinho da historia.

A vida caminhava as crianças estavam crescendo, eu com a minha vida de dona de casa fogão, pia e tanque, aos sábados ele sair na parte da manhã falando que ia receber dinheiro e só voltava á noite; a desculpa era que nunca encontrava as pessoas de quem ele iria receber o dinheiro e se eu questionasse com certeza seria mais uma briga e com escândalo. Cansada de ficar sozinha em casa resolvi dá aula de catequese no inicio foi uma maneira de fugir da solidão mais com o passar do tempo fui gostando do que estava fazendo, sem falar que os meus filhos também faziam catequese nessa época e no mesmo horário eu ia e voltava com eles.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Um Sonho Realizado....

Chegou o dia tão esperado. Eu estava em casa quando o Secretário de Obras parou o carro em frente ao barraco que nós morávamos. Ele foi pessoalmente me avisar que a área havia sido liberada, já podíamos da inicio a construção da nossa casa. Ele era uma pessoa boa e simples, teve muita paciência comigo, durante o ano inteiro eu cobrei dele esse terreno acredito que ele não aguentava mais ouvir a minha voz. O final dessa historia foi uma vitoria para todos nós, porque eles todos torciam por mim. Só não sei se era para me verem feliz, ou para ficarem livres de mim. (brincadeira)

 Reconheço que não dei um minuto de trégua para eles, fui insistente, em momento algum pensei em desisti do meu propósito, e valeu a pena a minha luta, sair vitoriosa. E descobri que quando Deus te dá algo ele nunca dá pela metade o presente vem completo Como eles tinham pressa pelo terreno em que nós estávamos morando precisávamos sair de lá imediatamente eles liberaram o pedreiro, e o material para a construção. Foi um grande presente, e mais uma vez eu vi o poder de Deus na minha vida. Isso me levou a acreditar no amor dele por mim. Vi que não estava sozinha, um dia eu seria liberta daquela vida.

 Mas os problemas continuavam as brigas, as desconfianças que ele tinha de mim. O medo do amanhã estava presente na minha vida, à família dele não gostavam de mim, agora com a nossa permanência no terreno eles nem queriam ouvir falar no meu nome, eu conseguir algo que para todos seria impossível. A minha casa, a minha segurança agora se ele resolvesse cumprir com as ameaças, na rua eu não ficaria. Os ciúmes dele por mim só aumentaram se antes ele me seguia agora, além de me seguir, as ofensas era todos os dias, ele começou a desconfiar de dois moços que moravam atrás do nosso barraco, inclusive eles usavam a nossa parede, um dia ele me obrigou a ir tomar banho e ficou vigiando para ver se os moços iam me olhar, ele estava com uma lata de aguarrás e jogou pelo o buraco dizendo que era para atingir os olhos deles.

 Só que um deles era noivo e estava com o casamento marcado, à moça vinha morar com ele é claro, Quando a esposa dele mudou eu fiz amizade com ela, queria saber o que tinha naquela parede, um dia entrei na casa dela e na parede estava o guarda- roupa deles, eu perguntei se ela havia colocado, ela falou que não já estava lá quando ela chegou. Continuávamos indo a Igreja quase todos os dias, na igreja ele se transformava era outra pessoa; passava a imagem de um marido exemplar, um pai atencioso era assim que todos os viam. As crianças estavam crescendo dentro de um ambiente doentio a Silvia não podia ter amigas ele não permitia sempre falava que as outras meninas não eram um bom exemplo para filha dele.

 E, era dessa forma que todos nós vivíamos; eu dentro do meu medo, ou da minha covardia não sei explicar o que era, mas nunca tive coragem para defender os meus filhos, quando ele estava nervoso não dava dinheiro para fazermos supermercado, muitas vezes eu e a Silvia ficamos sem jantar por falta de comida, não de dinheiro por que isso ele tinha. A construção da nossa casa estava indo bem eu não via a hora de poder mudar ter uma casa descente, poder ter o meu quarto, ver as crianças cada uma em seu quarto com a sua privacidade. Cinco meses depois mesmo sem a minha casa esta pronta eu fui obrigada a mudar faltava colocar o piso e terminar um dos banheiros, mas como a prefeitura precisava da área em que morávamos, tivemos que mudar. E no dia 13 de abril de 1996. Eu entrei na minha casa.