domingo, 3 de novembro de 2013

Pedindo uma Chance a Deus......

Quantas vezes, acreditando que não tinha mais saída para a minha situação e chorando, eu supliquei á Deus. Pedindo que ele tivesse misericórdia de mim, me ajudasse me dando paz, olhando para a minha casa, eu não aguentava mais aquela vida, que ele tivesse piedade de mim e dos meus filhos. Me dessas condições para sair daquele lugar, que representava pobreza e miséria. Eu queria sair dali, comprar um terreno construir uma casa, mas o pai dele falava que não deviámos fazer isso, pagar IPTU pra que? Meu Deus, que espírito de pobreza! E ele sempre ouvia o pai, em todos os sentidos. Lembro-me no ano que lançaram a Monza ele queria compra um, morando em um barraco, quantas brigas tivemos por esse motivo. A Silvia estava crescendo não me dava muito trabalho, mas a brigas dentro de casa abalava a estrutura familiar, os meus filhos querendo ou não estavam sendo criados em um lar sem estrutura emocional em um ambiente totalmente desequilibrado.

 Um dia olhei a minha geladeira e tive vergonha do estado dela, fui falar com ele pra compra outra, aconteceu uma briga que durou mais de uma semana; tomei uma decisão fui trabalhar em uma empresa fiquei quase um ano, comprei tudo que estava precisando dentro do meu barraco. Foi um ano muito difícil ás brigas eram quase todos os dias, na maioria das vezes ele ficava me vigiando, ao sair do trabalho eu o percebia na esquina observando para ver se eu saia com algum homem Nesse meio tempo ele resolveu entrar em uma sociedade com um amigo abriram uma lanchonete no centro de Diadema, como tudo estava indo bem ele resolveu que seria melhor eu sair da empresa e ficar ajudando na lanchonete, eu concordei, saí da empresa em que trabalhava e fui trabalhar com ele, na lanchonete onde também servíamos almoço, tinha dia que estava tudo bem, mas nunca sabíamos quando seria a próxima briga e o porquê dela. Eu tinha uma senhora que trabalhava comigo, ela cozinhava muito bem, a comida dela atraia a clientela, ela sempre me perguntava por que eu tinha casado com aquele homem sem nenhuma formação, ela nos comparava com a água e o óleo, falava que nós não combinávamos. Durante esse período foram muitas brigas, teve um dia que eu quebrei o retrovisor do carro o descontrole emocional estava me dominando, nesse período tudo aconteceu ele passou noites fora de casa eu cheguei a colocar uma faca na garganta dele em momentos que ele não esperava.

 A relação estava chegando ao um nível baixo, onde o respeito o amor, cumplicidade não fazia mais parte, as crianças presenciando tudo, ele fazia as malas para sair de casa eu chorava pedindo para não ir às crianças ficavam em desespero não era isso que elas queriam, eu tinha vontade de ficar sozinha, mas, ao mesmo tempo tinha medo do desconhecido não sabia o que poderia me acontecer. Lembrava-me do conselho da minha mãe. “Ruim com ele pior sem ele.” Eu não tinha mais dignidade, respeito por mim mesmo, estava perdendo tudo, quantas vezes eu pedia dinheiro para compra lingerie, estava precisando ele me mandava procura homem na rua para me dá dinheiro. Não foi essa a educação que eu tive como já falei antes fui educada para respeitar o meu marido fui criada e ensinada para ser mulher de um homem só, aquelas palavras cruéis que ele me dirigia me machucavam, me envergonhavam, um dia eu sai de casa resolvida a sair com o primeiro homem que me olhasse, e chorando comentei com uma amiga que iria fazer isso, ela saiu pegou a Biblia abriu e tirou uma palavra, voltou e me contou o que havia feito, eu perguntei qual a palavra que você tirou? Ela me respondeu a (Tempestade acalmada). Eu falei. Ou mulher de pouca fé. E naquela hora senti uma paz invadindo a minha alma. E aquele pensamento nunca mais voltou. Pag.37A partir daquele dia essa amiga, tomou conhecimento da

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