domingo, 20 de outubro de 2013

Deus ouviu o Grito de Uma Criança..

No dia seguinte fomos para o hospital, eu estava ansiosa para ver o meu filho queria saber como ele estava, sabia que seria colocado um aparelho na perna dele, só não sabia como tinha sido o resultado, apesar do médico falar que tudo correu bem. Ao chegarmos ao hospital nas primeiras horas do dia, o medico já estava fazendo o curativo no Silvio, junto com a enfermeira, ele estava no quarto, havia saído da UTI fiquei assustada quando vi a quantidade de ferro na perna dele, tinha exatamente 28 furos em sua perna, mas ele estava bem, apesar de ser uma criança com apenas oito anos, ele aguentava firme a situação era mais forte do que eu.
 Alguns dias depois, ele recebeu alta e naquele dia eu tive a certeza que ele não voltaria mais para o hospital, pelo menos para ficar internado poderia acontecer tudo, menos a doença voltar. Ele saiu do quarto em uma maca e foi cantando uma musica ate o carro, ele que era uma criança tímida, quebrou a timidez e cantando pediu a Deus um Rio de água viva. É naquele dia foi essa musica que me deu a certeza da cura do meu filho. Deus realmente usou as mãos do médico como instrumento. E foi com essa musica que ele emocionou a todos que trabalhavam naquele hospital.

 Existe um poço. No meio do deserto
 O povo passa perto. Da sede a reclamar

Eu quero um rio de água viva!
 Eu quero um sopro de esperança.
  Minha alma segue e não se cansa De caminhar...

 Se tu soubesses/ quem pode dar-te a vida.
  Seria dissolvida/ A mágoa mais cruel
 Jesus é vida/ Vencendo toda morte.
 Mudando a nossa sorte/ A livrando-se do mal.

 Em casa. Só que dessa vez foi diferente ele estava bem, apesar de todos os cuidados que foram tomados; íamos ao hospital dia sim, dia não, os médicos acompanhavam a formação do osso da perna dele, por que o organismo estava formando o osso no espaço vazio que o médico deixou. O tempo foi passando ele estava se recuperando as brigas tinham parado devido o estado de saúde do nosso filho. Mas durante o processo de recuperação o Silvio exigia muito de nós ele não andava ficava sempre na cama, isso para uma criança da idade dela era cruel vendo as outras crianças brincando e ele parado sem poder participar das brincadeiras.

 As brigas voltaram com mais frequência, ele achava que não tinha obrigação de ficar em casa nos finais de semana, que poderia sair para se diverti, mas o menino pedia a presença do pai. O Silvio ficou um ano sem andar, perdeu o segundo ano letivo, foram três anos de tratamento; no terceiro ano, nós levávamos á escola todos os dias, ele era o primeiro a entra e o primeiro a sair não participava do recreio ficava em sala de aula, sempre com a professora. Quantas vezes fui obrigada a carrega-lo no colo, como só tínhamos um carro na época e o pai trabalhando, sobrava pra mim.

 Foram dias difíceis, mas, conseguimos supera, o importante era ele não perder mais um ano de estudo, uma vez ou outra surgia uma surpresa, e éramos obrigados a sair correndo para o hospital, preocupados achando que ele tinha quebrado a perna por que caiu, mas ao chegamos ao consultório e ver o raios-x suspirávamos aliviados, nada aconteceu só o susto. E no decorrer desse tempo acompanhei. Aparelho sendo retirado, gesso sendo colocado. E depois de tanto tempo eu pude ver o meu filho dando os primeiros passos. Eu vi o meu filho voltando a andar com o auxilio de muletas. Mas estava andando.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Segunda Cirurgia do Silvio..

O dia estava amanhecendo, quando o meu irmão chegou ao hospital para avisar que a policia havia encontrado o nosso carro, o meu marido saiu com ele, foram direto para a delegacia. Eu fiquei com o Silvio, devido ao feriado, 15 de novembro a equipe médica estava toda de folga, eu acreditava que nenhum médico passaria na visita, mas me enganei. Quando olhei vi um homem sorrindo vindo em minha direção, era o chefe da equipe, ele estava passando na visita e tinha acabado de abrir o exame de sangue do Silvio à infecção havia desaparecido, o sangue dele estava limpo, o risco de vida passou! Ele me abraçou e falou. Vencemos mais uma etapa. Eu não sabia o que falar estava muito feliz com aquela noticia; eu ria e chorava ao mesmo tempo. O meu filho estava fora de perigo Deus ouviu a minha prece.

 O médico imediatamente mandou tirar o dreno,  fazer um curativo,  a partir daquele momento ele já conseguia mudar de posição ia poder dormir. Agradeci a Deus pela recuperação do meu filho. Agora ele estava bem. Deus olhou pra ele naquela noite eu não tinha duvida. Naquele mesmo dia eu voltei para casa, fui ver a minha filha que, á uma semana estava na casa da avó. Arotina começou, todos os dias eu ia para o hospital na parte da manha e só voltava depois das 20:00h,  uma semana depois o Silvio recebeu alta.

 Com presença do Silvio o vazio foi preenchido. a alegria voltou a minha casa, o sorriso começou a fazer parte de mim. Eu estava com os meus filhos junto de mim, era diferente eu podia sorrir ver uma luz no final do túnel. A Silvia me ajudava a cuidar do irmão, O Silvio estava frágil os dias no hospital o deixaram debilitado, eu tinha que fazer tudo por ele, como não podia andar tinha que ser carregado no colo, o banho era com ele sentado em uma cadeira. O curativo era feito no hospital, em um determinado dia quando chegamos; que a enfermeira tirou o curativo a infecção havia voltado e dessa vez já estava com secreção forte, o medico entrou para ver e falou ‘tem que fazer uma nova cirurgia. ’

 Voltamos arrasados, e começamos uma nova luta; consultamos vários médicos e todos falavam a mesma coisa, só tinha uma saída à cirurgia. Diante da opinião de tantos profissionais resolvemos continua com a mesma equipe médica, só que dessa vez seria outro medico que iria operar o Dr. Lino Giavarotti Filho, uns dos melhores Ortopedista que eu conheci ate hoje; marcou a cirurgia para o dia 10 de abril véspera do aniversario do Silvio.

 Dessa vez eu estava tranquila, confiante. Antes do médico entra no centro cirúrgico, mostrou-me as mãos e falou que eu podia confiar que aquelas mãos era um instrumento de Deus que através delas, Deus iria fazer a obra na vida do meu filho. Entrou no centro cirúrgicos as 14:00h. Eu fui para uma igreja próxima ao hospital fiquei rezando sentia uma paz, pedir a Deus pelo meu filho e o coloquei em suas  mãos; sabia que tudo terminaria bem. As 19:h30 o Dr. Lino saiu da sala de cirurgia, suado, cansado, falou que tudo correu bem e que por precaução mandou o Silvio para a UTI. E que nós poderíamos ir para casa e voltar no dia seguinte.

domingo, 6 de outubro de 2013

Medo e Sofrimento...

Eu estava assustada, com medo, sem saber o que fazer diante de toda aquela situação, vendo a vida do meu filho por um fio, as enfermeiras tentando pegar uma veia e não conseguia o desespero, aquela correria; chamando o médico dele, em seguida chegaram dois médicos o Ortopedista e um cardiologista. vi que o pai dele estava lá junto com os médicos e os enfermeiros. Como eu não tinha coragem de ficar ali olhando, entrei em um quarto que estava vazio, dobrei o meu joelho no chão, chorando pedi a Deus. Se o meu filho tivesse de ser meu, me devolvesse ao contrario acabasse com todo aquele sofrimento, eu já não aguentava mais, ele estava sofrendo há dias. Foi quando eu ouvi o grito dele, sai do quarto correndo e ouvi o medico falando finalmente o recuperamos. Obrigado meu Deus.

 Eles estavam cansados mais felizes tinham conseguido trazer o meu filho de volta e naquele desespero nem perceberam que o pai dele estava junto com eles e ajudando. O hospital liberou para nós dois ficamos com ele durante a noite, mais tinha algo que estava me incomodando, apesar de tudo o que passamos eu queria ir ao carro, não sabia por quê? Eu queria ir. E de tanto insistir o meu marido foi comigo; quando chegamos ao lugar que ele tinha deixado o carro, estava vazio, o nosso carro havia sido roubado e naquele momento percebi que eu tinha que perder alguma coisa. O carro foi. Mais o meu filho ficou! Voltamos para o quarto o Silvio estava dormindo, nisso o meu irmão chegou preocupado com o sobrinho; mas ele foi com o meu marido para a delegacia.
 Eu fiquei sozinha com o Silvio ele estava mal o grau de infecção no sangue era alto. Ele estava com um dreno na perna eu tinha que esvaziar de hora em hora, fazia com muito medo. Meu filho deitado, em uma única posição sem poder mexer. Era dolorido presenciar todo aquele sofrimento e não poder fazer nada para aliviar, fiquei uma semana com ele, dia e noite.

 Noticias da Silvia só através do pai dela por que eu não podia sair do hospital. Era madrugada véspera de feriado eu estava acordada cuidando do Silvio, quando olhei e vi uma caneta e um papel na mesa. Peguei a caneta e comecei a escrever uma carta para Deus pedindo pela cura do meu filho, que eu sabia que ele tinha poder para limpar o sangue de toda aquela infecção. Que eu sempre acreditei no seu poder, na sua misericórdia e se o sofrimento do meu dia a dia havia me afastado dele, a dor da perda me reaproximaria dele novamente, escrevi uma longa carta conversei o suficiente, com a esperança de ser ouvida. Fechei o caderno acordei o meu marido para ele ficar com o Silvio e fui descansar um pouco, acordei por volta das 5:00h da manhã com a enfermeira entrado no quarto para colher sangue, iriam fazer um novo exame o medico queria saber como estava o grau de infecção.

domingo, 29 de setembro de 2013

O Silvio Vencendo o Seu Primeiro Desafio

Como a perna dele não tinha circulação, a medica internou imediatamente e já mandou enfaixar para aquecer e erguer o membro para facilitar a circulação. Como não tínhamos convenio medico foi tudo particular, a internação na enfermaria sairia bem mais em conta do que em um quarto particular, só que ele não tinha direito a um acompanhante eu só poderia ficar do meio dia até as 20:00h.

 Não foi fácil deixar o meu filho sozinho naquele hospital, sair chorando as escondidas não queria que ele percebesse. Mas ele sentiu que eu estava indo embora e começou a chorar e gritar por mim, foi um dos momentos mais difícil da minha vida, parecia que aquele corredor não tinha fim. Pela primeira vez fui obrigada a ficar longe do meu filho deixando-o sozinho doente em um hospital sem saber como ele seria tratado, ou o que poderia acontecer durante a noite. E nessa hora eu sentir o meu coração partir, mais não podia fazer nada! E nesse momento eu percebi o tamanho da minha pequenez. Eu sentir o quanto eu era impotente.

 Ao chegar á casa foi buscar a Silvia que estava na casa da vizinha cuidei dela, dei banho, depois coloquei na cama; fiquei ali parada olhando a cama dele vazia, com o coração apertado parecia que eu estava ouvindo a voz dele me chamando. Eu não conseguir dormir não via a hora de amanhecer o dia, e poder voltar para voltar ao hospital e saber noticias do meu filho. Eu não podia entra, mas só de poder esta ali pertinho já me deixava tranquila.

 Dois dias depois que o Silvio estava internado a Pediatra dele nos chamou para apresentar o chefe da Ortopedia e dizer que o caso dele não era mais com ela e sim com a equipe dele. Que ela tinha se antecipado ao dar o diagnostico. O que ele tem é uma doença chamada Osteomielite uma infecção no osso da perna, e vai ter que operar, para fazer a limpeza, que só a medicação não resolveria. E a cirurgia foi marcada.

 Eu parecia uma louca não dormia, não me alimentava direito, ficava o dia inteiro no hospital a Silvia largada, cada dia na casa de alguém diferente, a tia a vizinha. A minha vida passou a ser dividida entre os dois, mas eu olhava para o Silvio e via que naquele momento ele precisava mais de mim do que ela. Chegou o dia da cirurgia fiquei plantada na porta do centro cirúrgico esperando o meu filho. Horas depois saíram com ele; e levaram para o quarto antes de passar o efeito da anestesia. Só que quando ele foi voltando começou a apresentar reação, teve uma parada cardíaca eu só via os médicos desesperados naquele quarto tentando reanimar o meu filho que só tinha 7 anos, estava indo embora.

domingo, 22 de setembro de 2013

A Doença do meu Filho...

Era um dia de sábado, o meu marido mandou que eu arrumasse as crianças para irmos a uma exposição de animais no Parque da Água Funda, ele queria sair um pouco, levar as crianças para brincar e ver o gado, cavalos; dei banho, troquei os dois me arrumei e fomos. Naquele dia as crianças não pararam de correr, brincavam subindo e descendo as escadas, aproveitaram bem o dia, chegamos já era tarde por volta das 20:00h. Como eles estavam cansados tomaram banho, jantaram e foram pra cama.

 No dia seguinte o Silvio acordou com uma dor na perna eu dei um AS infantil e o coloquei de volta na cama, acreditando ser resultado do cansaço do dia anterior. Mas no decorrer do dia ele continuou reclamando com dor na perna, na segunda feira ele não conseguiu ir para a escola, eu o levei ao medico. O medico examinou e em seguida pediu para que ficássemos observando a temperatura dele de duas em duas horas, ele queria saber se o Silvio apresentaria febre, mas não falou o que ele tinha, ficamos observando, mas ele não apresentava temperatura alta, a dor da perna continuava. Nós o levamos ao medico todos os dias durante uma semana.

 No domingo eu estava fazendo o almoço o Silvio deitado na cama gritando de dor, eu já não sabia mais o que fazer. Quando chegou um casal amigo o Gilson e a Dorinha. Eu olhei e falei visita! Hoje não. Eu não tinha condições de receber ninguém naquele dia. Não; depois de uma semana com meu filho gritando de dor. Só que eu não sabia que eles estavam chegando para nos ajudar, os dois foram anjos enviados por Deus. Porque nós não tínhamos a menor idéia do que estava acontecendo com o nosso filho.

Mas o Gilson vendo o estado do Silvio ligou imediatamente para a pediatra do filho deles falou com ela e em seguida já levamos o Silvio para o hospital, ela o examinou, medicou e mandou pra casa, diagnostico. Reumatismo no Sangue eu fiquei apavorada nem sabia o que era isso, mais para ajudar alguém falou que era um tipo de câncer. A dor passou mais a perna dele não apresentava nenhuma circulação e começou a inchar e ficar vermelha, voltei com ele para o hospital, só que dessa vez ele ficou internado.


domingo, 15 de setembro de 2013

Morando em um Barraco

Lembro-me perfeitamente do lugar, eram dois cômodos e um banheiro uma verdadeira bagunça não tinha piso, a cobertura foi feita de telhas, as paredes de blocos, sem rebocos. E foi neste lugar que eu fui morar, sem nenhum conforto; não tinha quintal era tudo terreno, quando chovia mal dava para saímos de dentro da casa, isso é se podíamos chamar de casa? Seria mais adequado chamar de barraco.

 Aqueles dois cômodos foram construídos no lugar mais alto do terreno, fazia muito frio, o telhado sempre ameaçava voar com a força do vento. Vivendo naquele lugar precário, ao lado de uma favela. Matriculei as crianças na escola e como sempre, continuei na minha vinda simples de dona de casa passei a viver de  pia, fogão e tanque. Não reclamava apesar de todas as dificuldades que eu passava junto com as agressões que eu sofria. Lembro-me de quando a minha mãe vinha nos visitar ela não falava nada, mas o seu olhar em volta daquele barraco expressava sua decepção em ver o lugar onde sua filha morava.

 Com o passar do tempo ele foi tentando melhorar aquele barraco, colocou piso, jogou um cimento no quintal passou massa nas paredes, tampou os buracos para diminuir a passagem do vento, e aquecer o ambiente; tornar o lugar um pouco mais agradável. Continuamos vivendo a nossa vida, mas o pai dele resolveu ir morar dentro do mesmo terreno que nós, estávamos morando. E com a chegada da família a situação só vieram á piorar, as brigas passaram á ser com mais freqüência, ele passou a me maltratar mais ainda.

 As minhas crianças não tinham liberdade á prioridade era sempre dos filhos da irmã dele, os meus filhos ficavam sempre em segundo plano. E para complicar a situação o Silvio teve uma doença que quase o levou á morte. Foram três anos de tratamento.

domingo, 8 de setembro de 2013

Contemplando a Beleza de São Paulo...

Meu Deus! Parecia um sonho eu estava em São Paulo, era tudo que eu desejava. Sonhei tanto com esse momento. E agora eu estava ali, era real. Eu sentia toda a energia boa que a Cidade me oferecia e oferece até hoje. Era muita emoção, eu tinha algo com aquele lugar que não sabia explicar. Conforme estávamos indo para á casa da irmã do meu marido, eu admirava a paisagem, os predios, as praças, não queria perder nada, observava tudo como se fosse á primeira vez que estava contemplando toda a sua beleza.

 Ele estava na casa de irmã junto com o pai e a mãe que tinham voltado de pernambuco antes de nós, com a minha chegada algumas coisas mudaram, ele comprou um carro e começou a trabalhar por conta, ficamos na casa da irmã dele; foi uma época complicada não encontrávamos casa para alugarmos, como a família dele não gostava de mim, a situação não era boa, cara feia, indiretas, brigas por causa das crianças, e eu tinha que aguentar tudo, e sem reclamar afinal eu quis voltar. Muitas vezes ao chegar a casa não tinha mais comida eles já tinham jantado e lavado toda a louça as panelas já estavam guardadas, e nós éramos forçados a sair para comer alguma coisa na rua. Quantas vezes eu dava frutas para as minhas crianças que eu tinha comprado e jogava a casca fora para evitar confusão.

Algumas vezes me perguntei como fui capaz de permitir tanta humilhação? Como fui covarde dando poder de decisão sobre a minha vida para pessoas que não gostavam de mim. Quando os maiores prejudicados foram os meus filhos. Para eles comerem uma banana eu tinha que perguntar se podia? Mesmo sendo o pai deles que havia comprado. Ele e a família tinham um poder de manipulação sobre mim inacreditável.

procuramos casa para alugar mas não conseguimos, depois de 2 mesês fomos morar em uma construçao de um amigo dele, não tinha conforto mas eu fiquei um tempo em paz. Como ele precisava de mim, porque a  família dele praticamente nos expulsou, ele estava com vergonha e ficou um tempo afastado e me tratando bem. Naquela construção eu usava dois cômodos um fiz o dormitório, o outro á cozinha, lavava roupa na pia do banheiro, como eu conseguia não me pergunte?
 Ficamos naquele lugar uns 4 meses sem conseguir casa, estava uma crise na época ninguém conseguir alugar nada, de repente ele recebeu uma proposta. O genro do dono da construçao onde nós estávamos morando tinha um terreno e precisava de um caseiro porque já estavam ameaçando invadirem o terreno dele. Então ele perguntou para o meu marido se ele queria ficar morando nesse terreno como caseiro? Ele aceitou na hora construiu dois cômodos, E mudamos imediatamente