domingo, 23 de março de 2014

Falecimento da Minha Mãe..

Como a mamãe sempre foi católica, dedicada à igreja, sabendo que ela estava em companhia da minha irmã mais velha que é evangélica. A Luíza trabalhando em um hospital sem poder ficar com a mamãe ligue para o Padre da cidade me identifiquei e avisei pra ele o estado de saúde da minha mãe, ele ficou surpreso pois não sabia o que havia acontecido com ela, pedi para ele ir confessar a mamãe e levar a Eucaristia, pois sabendo o quanto era importante para ela  receber Jesus Eucarístico. Me senti na obrigação de fazer a sua ultima vontade, mesmo sem ela pedir, isto foi em uma quinta feira no final da tarde, na sexta feira de manha ele foi visitar a minha mãe, e levar a Eucaristia para ela. À tarde eu estava na casa do meu irmão, falamos com a mamãe ela aparentemente estava bem.

 No sábado passamos o dia em casa liguei para saber da mamãe a Luíza falou que ela estava bem, havia tomado um banho de sol eu fiquei contente com a recuperação dela. A noite alguns amigos das crianças estiveram aqui em casa, comeram pizza conversaram, brincaram, estavam felizes. Os deixei na sala fui até a capela, sentei-me no tapete rezei um terço li a palavra conversei muito com Deus; abrir a minha alma pedi perdão por tudo que fiz a minha mãe no passado, e perdoei o que ela me fez, porque mãe também errar, foi algo muito bom, limpou a minha alma e com certeza a dela também. Foi um momento de muita espiritualidade! Terminando voltei para a sala onde os meninos estavam fiquei um pouco com eles que logo resolveram irem embora, ficou uma amiga da Silvia a Gisele que estava de viagem marcada para a Espanha e queria passar o final de semana com ela.

 2:00h da manha acordamos com telefone tocando era meu irmão avisando que a mamãe havia acabado da parti para o plano espiritual, ele já tinha avisado para o meu ex-marido o mesmo estava vindo para á minha casa, foi uma correria tinha que avisar ao meu irmão mais velho que estava morando em outra cidade a qual ficava á uns 75 quilômetros de distancia, e não tínhamos o numero do seu telefone, o Toninho e o meu ex-marido foram pessoalmente avisar pra ele. Enquanto isso eu fiz reserva, preparei a mala e viajamos para Pernambuco. Foi uma viagem cansativa, o meu primo Gilson que morava no Recife estava no aeroporto nos esperando, de lá seguimos para Poção onde estavam todos aguardando a nossa chegada para o enterro. Chegamos por volta das 17:00h lembro-me do momento em que chegamos foi muito triste fomos até o caixão fazer ultima homenagem a nossa mãe e em seguida saímos para o momento final. O seu enterro. A pesar de toda dor que eu estava sentido o que me confortava era saber que ela havia partido e não ficou sabendo que eu estava separada. Essa tristeza não acompanhou ela nos seus últimos momentos.

domingo, 16 de março de 2014

Tomando Uma Decisão....

Realmente! Encontrei um grande amigo! Que a partir daquele dia passou a me ajudar. Ele ficou uma 01h40, me ouvindo. Quando eu saí de lá estava me sentindo outra pessoa, a sensação é que havia renascido uma nova Marlene. Ele me fez percebe que eu não era o lixo que o meu marido tentou me transformar durante todos esses anos, mais sim um diamante; que na altura dos acontecimentos necessitava ser lapidado. Toda á magoa, o ódio, que estava corroendo dentro de mim durante anos, teria que ser tratado, percebi que a parti daquele dia eu tinha encontrado alguém disposto a me ajudar. Alguém que a parti daquele dia me ajudaria á carregar o fardo que durante tantos anos sobrecarregou os meus ombros. Eu só tinha duas saída ou aceitar a ajuda dele, ou continuar com a vida que eu levava. Em seguida me convidou para á missa que ele celebrava todos os dias 25 de cada mês. Eu tinha absoluta certeza que o meu encontro com Padre Dalcides foi o resultado das minhas orações. Nossa Senhora o colocou no meu caminho para me ajudar. Sempre que falava com alguém via o olhar de reprovação como se eu fosse à única responsável por tudo que acontecia na minha casa. Com ele foi diferente. Ele entendeu o meu problema e tentou ajudar, ele não me condenou, senti a sua sensibilidade o seu carinho ao me ouvi.

 Voltei pra casa tão feliz durante todo o trajeto do colégio ate em casa só falávamos dele o quanto era uma pessoa linda de um coração puro e cheio de amor. E com certeza eu iria dar continuidade ao meu atendimento, mais uma vez viajei na maionese acreditando que tudo terminaria bem, eu faria o acompanhamento com ele e a situação da minha casa estaria resolvida. Mas as brigas continuaram nada mudou! Dois ou três dias depois que eu fui até ele, já não tinha mais tanta segurança, a selva do dia a dia estava me engolindo, o meu marido me tratava com total desprezo, eu não sabia como reagir á tamanha crueldade. Alguns dias depois que eu fui falar com o Padre Dalcides aconteceu uma briga tão violenta que resultou em mais uma separação, ele saiu de casa e foi mora com o país, fiquei sozinha com as crianças, mas o medo, a insegurança tomava conta de mim, lembrava-me das palavras do Padre Dalcides o quanto era importante à paz na família principalmente para a criança poder viver em um ambiente saudável. Eu sabia que para tudo isto acontecer seria necessário á separação. Mais e o medo do amanha? Esse era o meu maior inimigo.

 No dia 25 voltei lá, para participar da missa que o Padre Dalcides havia me convidado, ao final da missa ele costumava dá á benção para todos os fies, e foi nessa hora que eu falei pra ele que o meu marido havia  saído de casa, ele me abraçou e falou palavras de conforto. Continuei trabalhando e cuidando da casa, as crianças já não sentiram tanto como de costume, haviam passado por isso tantas outras vezes. Ele continuou pagando toda a despesa do mês, me deixou com um carro, um dia estava saindo para fazer compras quando percebi que haviam levado o carro fiquei sem saber o que fazer ligou pra ele. Ele veio fomos ate a Delegacia registramos a ocorrência  no dia seguinte encontraram o carro. O Silvio com os seus 17 anos começou a me dar trabalho chegando tarde á casa sem me dizer onde estava, eu preocupada ficava sem dormi esperando  ele. Algumas  noite liguei para o pai dele, dependendo do momento me ajudava em outros não. Minha irmã ligou avisando que a mamãe havia sofrido um infarto estava hospitalizada, queria que eu fosse pra lá mais, como? Eu não tinha condições nem financeira e nem psicológica.

 A semana santa estava se aproximando com tudo que estava acontecendo em volta de mim. Decidi ficarem três dias em um retiro na cidade de Lavrinhas eu tinha necessidade de ficar sozinha,ter um tempo comigo, precisava buscar forças para continuar a caminhada. Não sabia o que poderia vim pela frente. Ele ficou com as crianças judiou delas principalmente da Silvia, ao voltar cheguei a sentir remoço por causa dela, me arrependi por ter deixado ela sozinha com ele jamais imaginei que em plena Semana Santa, ele iria proibir a menina de participar das comemorações da igreja. Preocupada com a saúde da mamãe ligava todos os dias para saber como ela estava o médico avisou que ela poderia viver 10 anos ou 10 dias; ficamos na expectativa. 

domingo, 9 de março de 2014

Uma Luz no Horizonte.

Fizemos o ultimo passeio juntos á Pernambuco, a minha mãe já não morava mais no sitio, há algum tempo havíamos alugado uma casa na cidade para ela mora, a vida no sitio não era mais a mesma, a tranquila de antes já não existia, causávamos preocupação a permanência dela lá sozinha. Na cidade ela estava perto da  Luiza  que podia cuidar dela. Eu e o meu irmão Toninho pagávamos o aluguel  a Luiza cuidava dela, esse era o combinado! Aconteceu varias vezes eu ser obrigada a fazer o deposito para pagar o aluguel da minha mãe e ser obrigada a jogar o comprovante do deposito no lixo do próprio banco. Porque ao chegar á casa a briga seria violenta, ele tinha o habito de vasculhar a minha bolsa para ver o que encontrava. E quando encontrava o recibo do deposito que eu havia feito era briga pra mais de uma semana. O engraçado era que ele procurava encontra bilhetes ou endereço de alguém, eu não tinha ninguém e nunca tive mais eu tremia de medo quando ele começava a vasculhar a minha bolsa. O problema era tão grave que em alguns momentos eu vivia as loucuras dele. Eu era uma pessoa que sentia medo de tudo que se relacionava a ele eu tinha medo quando ele chegava á casa e eu estava atendendo ao telefone ou tinha alguma pessoa comigo, vizinha ou amiga. Tudo me era aflição.

 Chegou á data do aniversario da minha mãe ela completaria 80 anos, eu estava me preparando para viajar, iria passar com ela esse dia, afinal é uma data muito bonita, eu não poderia deixar de está presente neste dia tão importante na vida dela. Fui levada a tomar decisão sozinha ele não participou em nada. Ao contrario, procurava me tirar á paz de espirito com os insultos, e a sua desconfiança para comigo me provocando falando “Que eu não iria só ao aniversário da minha mãe, provavelmente encontraria alguém, esse era o verdadeiro interesse da minha viagem”. Mesmo contrariando a sua vontade eu viajei fiquei uma semana fora, infelizmente os problemas foram comigo, com a minha estrutura emocional não havia possibilidade de me desligar do mesmo. Aproveite para refletir sobre a minha situação, o que havia feito da minha vida? Todos que me conheciam, sabiam que sempre fui uma menina segura e decidida, mais a vida me transformou em uma mulher frágil, insegura sem capacidade para tomar atitudes. Será que eu iria ter coragem de tomar uma decisão e mudar o ruma da minha historia?

 Foi com este pensamento que eu retornei a São Paulo, como eu iria agir não sabia, mas tinha que fazer alguma coisa em meu beneficio! Esse pensamento foi amadurecendo dentro de mim, só que os conflitos que aconteciam no dia a dia me deixavam insegura para tomar uma decisão. O medo era o meu maior inimigo, mas a situação estava ficando insuportáveis, as brigas tomando rumos assustadores, ele voltou a me agredindo fisicamente, chegou a jogou uma mesa com o café da manha em cima de mim, ao ponto de me dá um banho com café quente, eu não poderia permiti que isso continuasse. Pensei em me separa mais me veio o medo, à insegurança, como eu poderia manter a casa o meu sustento e o sustento dos meus filhos? Eu não tinha capacidade de me manter sozinha ouvi essas palavras dele tantas vezes, aquela vozinha dentro de me que falava. “Ruim com ele pior sem ele” Ele havia saído de casa varias vezes e sempre voltava; mais eu sempre pensei, no dia que eu sair será definitivo.

 Um dia liguei para uma amiga convidando-a para ir à igreja de São Judas no Jabaquara, queria me confessar, mas ela comentou que gostaria de um dia poder ir ate o Padre Dalcides Biscalquin, pois o mesmo tinha um programa na TV canção Nova,  me passou o horário do programa sugerindo que eu o assistisse, vi o programa e fiquei encantada com a pessoa do Padre o seu olhar puro o sorriso inocente como o de uma criança, e decidi que era com ele que eu ia me confessar. Liguei na TV falei com uma amiga ela me passou o telefone da secretária dele; falei com ela e marquei horário tanto pra mim como pra minha amiga. Dois dias depois estava sentada diante dele falando sobre a minha vida, relatando o meu sofrimento a maneira como eu era tratada pelo homem que um dia jurou me amar e prometeu que iria cuidar de mim, mas fez o contrario de tudo que havia prometido, tirou de mim tudo que eu tinha de mais precioso. A minha liberdade, meu amor próprio a minha transparência, me obrigando a usar uma mascara fingindo ser o que eu não era. Aquela menina que um dia nasceu para voar, porque ela tinha as garras de uma águia,  agora estava perdida em um pântano, sem esperança de um dia voltar a voar. Ele me ouvia com tanto carinho que naquele momento percebi que não estava mais sozinha. Havia encontrado um amigo.

domingo, 2 de março de 2014

Vivendo de Aparências

Continuávamos frequentando a igreja, e como bons cristãos tínhamos que dá exemplo, participando na comunidade e enganado a todos, passávamos a impressão de ser um casal perfeito. Eramos Ministro da Eucaristia dávamos a comunhão para todos; lidávamos com o Corpo e o sangue de Cristo. Eu também era catequista da primeira comunhão. Mas infelizmente a hipocrisia ou a necessidade de esconder a realidade de uma vida voltada para violência domestica, nos obrigávamos á viver de aparências. Mais todos viam nele o homem perfeito dedicado á família, gostava de ajudar na igreja com uma boa oferta, desde que tivesse alguém importante para ver a quantia com a qual ele ajudava. Só que ao sair da igreja as crianças eram as principais vitima da sua ignorância ou falta de tolerância para com elas.

 A pizza da sexta feira a noite tinha um sabor amargo quantas vezes só nós três na mesa desconfiados sem poder falar uma palavra olhando um para o outro, enquanto ele ficava no quarto remoendo o seu ódio a sua necessidade de estragar o final de semana de todos. O pior de tudo, era que isso só acontecia depois da missa da sexta feira a noite, sempre que saímos da igreja ele já começava a gritar no carro comigo e com as crianças. Só que a intenção dele era poder sai no sábado de manha sem dar satisfação e só voltar no final da tarde. Aos domingos levantava e ia para igreja participar da missa e ajudar no batismo, ele também era Ministro do Batismo. Muitas vezes eu queria ir na missa no domingo de manha mais ele não permitia, sendo obrigada á ir em horários diferente, há não ser nos dias em que estávamos  escalados para ajudarmos na missa. Quantas vezes subíamos ao altar sem ao menos olhar na cara um do outro, não sei se as pessoas  percebiam ou fingiam não ver, porque era conveniente.

  A Silvia era quem mais sofria por ser mulher não podia ter amigas, não podia sai, vivia presa em casa, tudo que ela tentava fazer ele á impedia, como aula de canto, ela estava feliz gostava muito, no meio do curso ele acabava com a alegria dela mandava parar, tentou fazer aulas de teclados, computação, ingles mais ele não permitia que ela continua-se com o curso e mais uma vez eu concordava com tudo dentro da minha submissão, do meu medo de contraria. Apesar de tudo que eu sofria não queria magoa-lo ele era meu marido pai dos meus filhos, me sentia na obrigação de obedecer.
 Quantas vezes eu pedia a Deus pela paz na minha vida e na vida dos meus filhos. Nas sextas feiras eu chorava na missa que parecia que as minhas lagrimas iam lavar a igreja. Era a única forma de desabafar tirar um pouco da magoa, do ressentimento que eu trazia no meu peito, da revolta pelo que á vida havia me transformado, Em alguém pobre de espirito, sem capacidade de raciocino sem amor próprio, deixando que alguém que não conhecia o verdadeiro significado do amor, do perdão, sem uma formação adequada me conduzisse pela vida, me transformando em um verdadeiro desastre de pessoa.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Silvio em Casa..

Segunda feira! Em casa todos estávamos felizes, o Silvio recebeu  alta do hospital, ia voltar para casa, eu só tinha que agradecer a Deus por tudo que ele fez na vida do meu filho. Ele estava bem a sua recuperação foi ótima. Ao chegarmos á casa todos os amigos o esperavam ansiosos para lhe fazer uma visita. No decorrer dos dias o Silvio foi se mostrando uma pessoa diferente carinhoso com todos, decidiu que não ficaria no seu quarto pelo menos nos próximos dias e falou com a Silvia se podia ficar dormindo no quarto dela? Ela concordou de imediato, e tudo foi voltando ao normal ele não se recolhia sem antes  ir ate o meu quarto e me dar um beijo, estava alegre uma criança totalmente feliz.

 O pai dele decidiu que, iriamos viajar para Pernambuco, um mês de férias, ficamos todos contentes, acreditando que seria a viagem dos sonhos. Mandou fazer revisão no carro, preparamos as malas, seguimos viagens com destino á minha cidade natal, Poção. Só que esses passeios nunca passavam de uma semana. O objetivo era trinta dias, mais em quatro ou cinco dias, já estávamos voltando. No dia seguinte a nossa chegada ele começou a criticar tudo e todos, observava os defeitos de todos menos os dele, passava a ideia para todos que eu não queria fica muitos dias com a minha família e todos me olhavam com hostilidade. Saímos deixando a minha mãe triste e acreditando que eu era a responsável por tudo, ela já tinha sua idade avançada e não merecia o que ele fazia provocando discórdia entre nós. Isso não era justo.

  Ao chegarmos á São Paulo o clima não era o mesmo, qualquer pessoa poderia perceber o ambiente desagradável que nos  envolviam, ele começou a implicar com o comportamento dócil do Silvio, tratando-o mal, eu percebia ciúmes da parte dele com o filho, ele não aceitava ver o menino me tratando bem isso o incomodava, porque na verdade o que o deixava feliz era ver o Silvio sendo grosseiro comigo. Ele não suportava conviver com um clima de harmonia, ver a união da família, a paz reinando dentro de casa, isto o deixava desconfortável por que a paz a harmonia não fazia parte dos seus planos, ter uma família equilibrada, filhos unidos respeitando a mãe estava longe dos seus ideais.  O seu objetivo era criar uma família desequilibrada onde o respeito, o amor não tivesse espaço.

 Começou a implicar com o Silvio para ele sair do quarto da irmã; não queria que ele continua-se dormindo com ela, ficava bravo, quando ele chegava da escola e ia me dá um beijo de boa noite, deu inicio as provocações  voltou a me agredi psicologicamente e a me feri com suas palavras afiadas como antes, eu já era um ser humana mal amada por natureza, mas  ele consegui fazer de mim uma mulher revoltada, ou melhor, eu permiti que ele me transformasse em um ser, sem autoestima, sem opinião própria, incapaz de defender os meu filho, consentido que ele brincasse com as crianças, agindo como se elas fossem duas marionetes. A desarmonia, as palavras ásperas os constantes atritos em que vivíamos. Agredimo-nos verbal, e raro fisicamente, a incompreensão e a incapacidade de lidar com as diferença estão entre os grandes causadores da desavença domesticas, não posso negar que os meus filhos foram as principais vitimas. Não podendo deixa de frisar o sofrimento deles com a falta de amor e de respeito entre os seus pais.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Deus. Tudo Pode.














Ele foi levando para a UTI, onde permaneceu por quase uma semana em estado de coma, depois de alguns dias ele saiu do coma. Porém seu estado ainda era critico, pois alternava momentos de lucides e confusão devido a grande quantidade de medicação ingerida, em um de seus momentos de lucides ele pediu para receber a Eucaristia queria comungar. Fui ao Padre falei com ele o mesmo me autorizou como eu era Ministra da Eucaristia podia levar sim, fui ate o hospital falei com á médica a mesma permitiu a minha entra na UTI, e dar a comunhão pra o meu filho.

 Só que, quando eu cheguei não era mais a mesma médica, era outra, a qual me tratou muito mal, falou que não acreditava na Eucaristia e a minha entrada iria atrapalhar o trabalho dela e da equipe, me deixando plantada por quase duas horas, quando ela achou que devia, então permitiu a minha entrada.  Entrei e sem fazer uma oração dei a comunhão para ele. Fiquei revoltada, ela humilhou Jesus Eucarístico.  Eu acredito que ali está o corpo e o sangue dele. É a minha fé. É a minha religião, ela no mínimo teria que respeitar. Deixei meu filho todo monitorado, com sonda, todos os aparelhos ligados.

 Ao chegar á minha casa fui direto para a capela, um lugar de oração  e comecei a questionar com Jesus. Por que ele permitiu tanta humilhação? Ele é Deus! Ele tudo pode, ele tem poder para não permitir que aquela mulher o deixa-se naquela situação o tratando como um deus qualquer. Quando ele é, e sempre será o Meu Deus e o Meu Senhor. E como mãe eu comecei a pedir pela recuperação do meu filho, que ele coloca-se sua mão amiga sobre a vida dele. Eu estava ajoelhada  chorando e brigando com Jesus; quando dei por conta que era quase 13:00h, e eu tinha que fazer o almoço e ir à visita que era ás 15:00h. Mais ao passar pelo quarto vi o tênis dele e resolvi lavar. Só que, quando eu coloquei a mão dentro do tênis havia uma cartela de Gardenal vazia dentro dele, ali Jesus me mostrou que ele não tinha tomado vinte, mais  quarenta comprimidos eu me ajoelhei e comecei a agradecer por que ele salvou o meu filho de quarenta gardenal.

  Saí dali e fui fazer o almoço, precisava ir à visita. Fiz tudo que precisava tomei um banho peguei o carro e fui para o hospital. Tamanha foi a minha surpresa ao entra na UTI e ver o meu filho consciente, sem os aparelhos, ele só estava com o soro a médica que não queria dar permissão para eu entra na UTI foi à mesma que autorizou a retirada dos aparelhos, ela pôde ver o milagre de Deus na vida do meu filho, sem os aparelhos, conscientes em tão pouco tempo, qual seria o motivo da recuperação tão rápida? Será que ela teria a resposta cientifica?

 Eu fui falar com ela, a qual não soube me explicar “Acredito que seja a resposta da medicação fazendo efeito no organismo dele” essa foi á resposta que ela me deu. Só que eu vejo com outros olhos. Vi Deus realizando a sua obra na vida do meu filho. Isto aconteceu em uma sexta feira no sábado ele já desceu para o quarto e na segunda feira já recebeu alta, ele não tinha sequelas alguma, o médico não acreditava como ele podia ter tomado quarenta  gardenal e não ter ficado com sequelas. E ele me falou que já viu pessoas morrerem com muito menos. Mais uma vez o poder de Deus falou mais alto na vida do meu filho. E eu só tinha a dizer.Obrigada meu Deus pelo teu amor.










domingo, 29 de dezembro de 2013

Mais Uma vez Deus Agindo na Vida do meu Filho.

Ele continuava me maltratando agora as brigas era por que eu não queria ficar batendo papo com os amigos dele, um dia um cliente dele ligou  procurando, segundo o cliente já havia ligado três vezes e ele não o atendeu, como era um cliente importante eu imediatamente liguei pra ele, ele me atendeu dei o recado que alguém queria falar com ele urgente. Ele estava com um amigo no carro e passou o celular para o mesmo falar comigo quando eu percebi a intenção do outro desliguei o telefone; o meu marido ficou chateado, e ao chegar em casa fez um belo escândalo chamando a atenção de toda a vizinhança ficou uma semana sem falar comigo por que eu não fui boazinha com o amigo dele. A essa altura eu estava trabalhando com vendas, mas todo o dinheiro que eu ganhava ficava com ele, a conta corrente era no meu nome mais ele que assinava os cheques, eu não podia tirar um centavo do dinheiro que eu mesma tinha conseguido com o meu trabalho. Vivia como uma escrava era assim que eu me sentia em relação ao dinheiro.

 Um dia eu sair para fazer uma caminhada deixe o Silvio na garagem lavando o meu carro fiquei quarentas minuto fora quando eu estava voltando vi que no meu portão estava aberto e tinha varias pessoas achei estranho, aumentei o passo para chegar mais rápido. A filha da vizinha veio ao meu encontro e falou que o Silvio saiu para dar uma volta no quarteirão com o carro e a policia o pegou e o levou para a Delegacia, por ser de menos e não ter habilitação. Fiquei desesperada achando que o meu filha já estava preso; liguei varias vezes para o pai dele, mais ele não atendeu, peguei a minha bolsa e fui para a delegacia ao chegar vi o meu filho sentado com a mãe de um amigo dele, assinei um termo de responsabilidade peguei o carro e vim embora, não falei nada por que o susto que ele passou já foi o suficiente ele estava pálido, com medo parecia uma coelho assustado o mandei tomar banho e comer alguma coisa era hora de ir para a escola, nesse meio tempo o pai dele chegou e ficou nervoso por que eu havia ligado pra ele, que o problema era meu e não dele. Olhou para o Silvio com o olhar de quem queria matar alguém.

 O Silvio saiu, foi para a escola, eu servi o jantar, lavei a louça e fui reza um terço, li a palavra abrir a Biblia em Isaías C. 43. V 1, "E agora eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jaco, e te formou, Israel: nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome és meu.” Não entendi nada mais fiz uma oração agradeci a Deus. Desci ao chegar à sala ele estava dormindo fiquei feliz por que ele falou que ia espera o Silvio para resolver o problema e com certeza pelo que eu o conheço ele ia bater no menino. Quando o Silvio chegou eu estava esperando, falei para ele não ligar a TV jantar e ir dormir para o pai dele não acordar. Ele jantou e subiu para o quarto, em seguida percebi que ele desceu levantei e fui ver o que ele estava fazendo, ele tinha ido tomar o remédio fazia uso do gardenal tomava um por dia, vi quando ele pós o comprimido na boca tomou agua e subiu para o quarto, lembro-me de ter brincado com ele dando um leve tapa quando passou por mim, ele entrou no quarto foi dormir e eu também.

 No dia seguinte levantei fiz café, o pai dele levantou mal humorado e logo saiu dando ordem para o irmão que trabalhava com ele, para acorda o Silvio e irem fazer um serviço, o irmão dele subiu para acordar o Silvio e em seguida me gritou desesperado por que o Silvio não respondia; eu subi as escadas feita uma louca quando entrei no quanto meu filho estava na cama inchado respirando, mas sem responder. O tio dele o pegou nos braços e desceu com ele pós no carro e saímos cantando pneus, ao chegarmos ao hospital deu entrada na emergência, os médicos começaram com uma bateria de perguntas e quando eu falei que ele fazia uso do gardenal eles deduziram que ele tomou certa quantidade. Liguei em casa a Silvia procurou e achou uma caixa vazia no lixo do banheiro, ele havia tomado vinte comprimidos. A primeira tentativa de suicídio do meu filho. Ele continuava me maltratando agora as brigas era por que eu não queria ficar batendo papo com os amigos dele, um dia um cliente dele ligou  procurando, segundo o cliente já havia ligado três vezes e ele não o atendeu, como era um cliente importante eu imediatamente liguei pra ele, ele me atendeu dei o recado que alguém queria falar com ele urgente. Ele estava com um amigo no carro e passou o celular para o mesmo falar comigo quando eu percebi a intenção do outro desliguei o telefone; o meu marido ficou chateado, e ao chegar em casa fez um belo escândalo chamando a atenção de toda a vizinhança ficou uma semana sem falar comigo por que eu não fui boazinha com o amigo dele. A essa altura eu estava trabalhando com vendas, mas todo o dinheiro que eu ganhava ficava com ele, a conta corrente era no meu nome mais ele que assinava os cheques, eu não podia tirar um centavo do dinheiro que eu mesma tinha conseguido com o meu trabalho. Vivia como uma escrava era assim que eu me sentia em relação ao dinheiro.

 Um dia eu sair para fazer uma caminhada deixe o Silvio na garagem lavando o meu carro fiquei quarentas minuto fora quando eu estava voltando vi que no meu portão estava aberto e tinha varias pessoas achei estranho, aumentei o passo para chegar mais rápido. A filha da vizinha veio ao meu encontro e falou que o Silvio saiu para dar uma volta no quarteirão com o carro e a policia o pegou e o levou para a Delegacia, por ser de menos e não ter habilitação. Fiquei desesperada achando que o meu filha já estava preso; liguei varias vezes para o pai dele, mais ele não atendeu, peguei a minha bolsa e fui para a delegacia ao chegar vi o meu filho sentado com a mãe de um amigo dele, assinei um termo de responsabilidade peguei o carro e vim embora, não falei nada por que o susto que ele passou já foi o suficiente ele estava pálido, com medo parecia uma coelho assustado o mandei tomar banho e comer alguma coisa era hora de ir para a escola, nesse meio tempo o pai dele chegou e ficou nervoso por que eu havia ligado pra ele, que o problema era meu e não dele. Olhou para o Silvio com o olhar de quem queria matar alguém.

 O Silvio saiu, foi para a escola, eu servi o jantar, lavei a louça e fui reza um terço, li a palavra abrir a Biblia em Isaías C. 43. V 1, "E agora eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jaco, e te formou, Israel: nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome és meu.” Não entendi nada mais fiz uma oração agradeci a Deus. Desci ao chegar à sala ele estava dormindo fiquei feliz por que ele falou que ia espera o Silvio para resolver o problema e com certeza pelo que eu o conheço ele ia bater no menino. Quando o Silvio chegou eu estava esperando, falei para ele não ligar a TV jantar e ir dormir para o pai dele não acordar. Ele jantou e subiu para o quarto, em seguida percebi que ele desceu levantei e fui ver o que ele estava fazendo, ele tinha ido tomar o remédio fazia uso do gardenal tomava um por dia, vi quando ele pós o comprimido na boca tomou agua e subiu para o quarto, lembro-me de ter brincado com ele dando um leve tapa quando passou por mim, ele entrou no quarto foi dormir e eu também.

 No dia seguinte levantei fiz café, o pai dele levantou mal humorado e logo saiu dando ordem para o irmão que trabalhava com ele, para acorda o Silvio e irem fazer um serviço, o irmão dele subiu para acordar o Silvio e em seguida me gritou desesperado por que o Silvio não respondia; eu subi as escadas feita uma louca quando entrei no quanto meu filho estava na cama inchado respirando, mas sem responder. O tio dele o pegou nos braços e desceu com ele pós no carro e saímos cantando pneus, ao chegarmos ao hospital deu entrada na emergência, os médicos começaram com uma bateria de perguntas e quando eu falei que ele fazia uso do gardenal eles deduziram que ele tomou certa quantidade. Liguei em casa a Silvia procurou e achou uma caixa vazia no lixo do banheiro, ele havia tomado vinte comprimidos. A primeira tentativa de suicidio do meu filho.