Que alívio! Em casa outra vez. Aqui eu não precisava ficar preocupada com o que ele aprontava; estava só, ninguém ia ficar sabendo o quanto sofria, das humilhações que era obrigada a passar, dos sapos que tinha que engolir. Não ia ter que ficar me perguntando o que estão pensando a meu respeito, porque estão me olhando com esse olhar de interrogação, “como ela pode permitir que alguém a maltrate tanto assim?”
Quando chegamos a Diadema ele comprou outro carro e voltou a trabalhar. A vida parecia normal entre lágrimas e sorrisos, quando ele começou a falar que ia embora para Pernambuco porque lá, com certeza, iríamos ficar ricos. Nessa época, o filho da minha irmã mais velha estava morando comigo já fazia algum tempo. Era um dia de sábado e estávamos todos jantando, quando á Silvia derramou molho de macarrão na roupa. Dei banho nela e fui por o seu vestido de molho, no sabão. Estava no quintal lavando a roupa; quando meu sobrinho saiu e foi fazer alguma coisa, não lembro o quê. Percebi que, o meu marido estava me olhando, vigiando mesmo. Terminei de lavar o vestido e, quando entrei, ele já estava com a cara fechada e perguntou o que eu estava fazendo lá fora. Começou a falar que eu, estava tendo um caso com meu próprio sobrinho e queria saber por que estava no quintal junto com ele. Naquela noite não tive paz. No domingo, como sempre, fomos almoçar na casa dos pais dele: o clima não estava bom.
Quando chegamos a Diadema ele comprou outro carro e voltou a trabalhar. A vida parecia normal entre lágrimas e sorrisos, quando ele começou a falar que ia embora para Pernambuco porque lá, com certeza, iríamos ficar ricos. Nessa época, o filho da minha irmã mais velha estava morando comigo já fazia algum tempo. Era um dia de sábado e estávamos todos jantando, quando á Silvia derramou molho de macarrão na roupa. Dei banho nela e fui por o seu vestido de molho, no sabão. Estava no quintal lavando a roupa; quando meu sobrinho saiu e foi fazer alguma coisa, não lembro o quê. Percebi que, o meu marido estava me olhando, vigiando mesmo. Terminei de lavar o vestido e, quando entrei, ele já estava com a cara fechada e perguntou o que eu estava fazendo lá fora. Começou a falar que eu, estava tendo um caso com meu próprio sobrinho e queria saber por que estava no quintal junto com ele. Naquela noite não tive paz. No domingo, como sempre, fomos almoçar na casa dos pais dele: o clima não estava bom.
No decorrer do dia, ele não dirigiu a palavra para o meu sobrinho. No final da tarde, quando chegamos em casa, pegou todas as roupas do menino rasgando uma por uma, jogou no quintal. Em seguida o expulsou de casa. Como ele ainda era menor de idade, pedi que fosse procurar meu irmão e ficasse na casa dele.Em menos de uma hora, o meu irmão e sua esposa chegaram á minha casa, junto com o meu sobrinho. O meu irmão foi saber o que havia acontecido; como o menino só tinha quinze anos de idade, estando sob nossa responsabilidade, ele, não podia ser tão incoerente jogando o menino na rua, era um absurdo. Mas ele não recebeu o meu irmão e nem se deu ao trabalho de sair ao portão. Quando todos foram embora, tomou uma garrafa inteira de aguardente, foi até o quarto pegou todas as minhas roupas, jogou no chão, pegou uma quantia em dinheiro e mandou que eu fosse embora. Falou que eu tinha uma hora para pegar minhas coisas e sumir dali. Foi, uma das noites mais difícil da minha vida.
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