Julia, esta se transformando. Encontrou alguém que durante 21 anos foi vitima da violência doméstica, alguém que pode entender tudo que ela estava passando.
Tudo que ela viveu dentro da casa dos seus pais.
Alguém que realmente entende o que se passa na mente de uma vitima.
Ela sabe que não sou uma profissional da área da psicologia ou psiquiatria, não tenho conhecimentos técnicos, mas tenho a experiência vivida; entendo o que a mulher sente dentro de um lar abusivo, como ela é tratada pela sociedade, rejeitada e obrigada a carregar a responsabilidade pelo fracasso do matrimonio.
A autoestima da mulher vai á zero, a sua capacidade de raciocino é comprometida ela permite que o marido de inicio a um trabalho psicológico na sua mente.
Um trabalho cruel onde à mulher é desvalorizada dentro do próprio lar, acusada, torturada psicologicamente, entrando em um estado de espirito que não tem capacidade de tomar qualquer decisão, sentindo-se incapaz de seguir em frente; sem o apoio do seu opressor.
Ela tem consciência que é torturada por ele, mas ela não consegue sair do seu domínio; ela não tem uma perspectiva de vida longe dele.
Ela sente-se impossibilitada de seguir em frente.
O domínio afetivo é tão forte que inviabiliza a capacidade da vitima de acreditar ou sentir-se digna do próprio domínio.
Os filhos acompanham o fracasso do casamento dos pais, as brigas constantes levando-os ao desequilíbrio emocional.
A Julia não perdoava a mãe por permitir que o pai a tratasse com tamanha faltar de respeito, mas nenhum profissional mostrou para a Julia a incapacidade que foi implantada na menta da sua mãe, não era por dinheiro que a sua mãe se submetia, aos maus-tratos, do marido, mas por não acreditar que seria capaz de viver sozinha com a filha.
Por não ter ninguém que ajudasse, ela sentia vergonha sabia que não iam acreditarem nela.
Ele um empresário de porte, bem sucedido, querido pela sociedade, admirado pela imprensa.
Quem iria acreditar nela?
Ela o conhecia tão bem que poderia ter receio de ser internada como louca.
Ela sabia o poder do marido que ela tem.
O poder de persuasão que ele exercia sobre ela e os funcionários.
Fui mostrando para a Julia o quanto a sua mãe se sentia fragilizada diante de tudo e de todos, se ele tinha domínio sobre todos.
Imagina com sua mãe?
Qual seria a insatisfação de uma mãe vivenciando o sofrimento da filha, e não ter autonomia para defender ou mesmo abordar o assunto tão angustiante.
Qual será a tamanha culpa que a mãe carrega pela infelicidade dos filhos.
Sentindo-se fracassada humilhada sem capacidade para ajudar uma criança que ela deu a vida, mas não soube como reagir na hora de defender.
Ela já carregava aquela criança no útero, sendo massacrada pelo marido, não é fácil para uma mulher submissa se defender ou mesmo defender os seus filhos, não importa a classe social, mesmo com dinheiro a sua mente é trabalhada dentro da incapacidade, é implantada todos os dias que ela não é capaz de sobreviver sozinha, se ela for embora todos lhe darão as costas.
Ela acredita em tudo que é falado, o medo da solidão a domina deixando incapaz de raciocinar. A mulher se pergunta todos os dias o que será dela sem família sem amigos?
Se a sua mente raciocinasse ela poderia refletir sobre a situação mudaria de país, iria refazer a vida e ser feliz longe dele, mas na nossa mente é só medo e desilusão diante das ameaças que recebemos todos os dias.
Mostrei para Julia que a mulher não é um sexo frágil, mas o agressor nos leva a acreditar que somos as crenças limitantes que foram implantadas na nossa mente, sobre a nossa fragilidade foi muito forte necessitamos de uma boa terapia para eliminarmos do nosso cérebro todo lixo que foi plantado dentro dele.
E, foi diante dessa reflexão que a Julia foi falar com a sua mãe e pediu perdão por ter levado tantos anos para enxergar a situação que as manteve distante uma da outra.
A sua mãe foi convencida a fazer terapia é aprender a deixar os seus demônios voarem para longe dela.
A Julia está sendo transformada, hoje ela é outra pessoa, continua fazendo terapia recebeu alta do psiquiatra foi liberada da medicação e encaminhada para um psicólogo.
No seu trabalho a sua transformação é visível ela está interagindo com os colegas e se abrindo para a vida.
Julia foi vitima de um lar sem amor, sem respeito, sem harmonia; vitima de uma sociedade individualista que está sempre nos apontando o dedo e dando prioridade a quem se mostra superior.
Mas mesmo dentro de uma mansão existem vitimas gritando por socorro, esperando serem resgatadas.
Mas os seus gritos são abafados pelos muros do poder, as grades da injustiça as mantem fechadas para vida.
Parabéns Julia!
Você abriu a porta do isolamento e conseguiu voar para liberdade.
Tudo que ela viveu dentro da casa dos seus pais.
Alguém que realmente entende o que se passa na mente de uma vitima.
Ela sabe que não sou uma profissional da área da psicologia ou psiquiatria, não tenho conhecimentos técnicos, mas tenho a experiência vivida; entendo o que a mulher sente dentro de um lar abusivo, como ela é tratada pela sociedade, rejeitada e obrigada a carregar a responsabilidade pelo fracasso do matrimonio.
A autoestima da mulher vai á zero, a sua capacidade de raciocino é comprometida ela permite que o marido de inicio a um trabalho psicológico na sua mente.
Um trabalho cruel onde à mulher é desvalorizada dentro do próprio lar, acusada, torturada psicologicamente, entrando em um estado de espirito que não tem capacidade de tomar qualquer decisão, sentindo-se incapaz de seguir em frente; sem o apoio do seu opressor.
Ela tem consciência que é torturada por ele, mas ela não consegue sair do seu domínio; ela não tem uma perspectiva de vida longe dele.
Ela sente-se impossibilitada de seguir em frente.
O domínio afetivo é tão forte que inviabiliza a capacidade da vitima de acreditar ou sentir-se digna do próprio domínio.
Os filhos acompanham o fracasso do casamento dos pais, as brigas constantes levando-os ao desequilíbrio emocional.
A Julia não perdoava a mãe por permitir que o pai a tratasse com tamanha faltar de respeito, mas nenhum profissional mostrou para a Julia a incapacidade que foi implantada na menta da sua mãe, não era por dinheiro que a sua mãe se submetia, aos maus-tratos, do marido, mas por não acreditar que seria capaz de viver sozinha com a filha.
Por não ter ninguém que ajudasse, ela sentia vergonha sabia que não iam acreditarem nela.
Ele um empresário de porte, bem sucedido, querido pela sociedade, admirado pela imprensa.
Quem iria acreditar nela?
Ela o conhecia tão bem que poderia ter receio de ser internada como louca.
Ela sabia o poder do marido que ela tem.
O poder de persuasão que ele exercia sobre ela e os funcionários.
Fui mostrando para a Julia o quanto a sua mãe se sentia fragilizada diante de tudo e de todos, se ele tinha domínio sobre todos.
Imagina com sua mãe?
Qual seria a insatisfação de uma mãe vivenciando o sofrimento da filha, e não ter autonomia para defender ou mesmo abordar o assunto tão angustiante.
Qual será a tamanha culpa que a mãe carrega pela infelicidade dos filhos.
Sentindo-se fracassada humilhada sem capacidade para ajudar uma criança que ela deu a vida, mas não soube como reagir na hora de defender.
Ela já carregava aquela criança no útero, sendo massacrada pelo marido, não é fácil para uma mulher submissa se defender ou mesmo defender os seus filhos, não importa a classe social, mesmo com dinheiro a sua mente é trabalhada dentro da incapacidade, é implantada todos os dias que ela não é capaz de sobreviver sozinha, se ela for embora todos lhe darão as costas.
Ela acredita em tudo que é falado, o medo da solidão a domina deixando incapaz de raciocinar. A mulher se pergunta todos os dias o que será dela sem família sem amigos?
Se a sua mente raciocinasse ela poderia refletir sobre a situação mudaria de país, iria refazer a vida e ser feliz longe dele, mas na nossa mente é só medo e desilusão diante das ameaças que recebemos todos os dias.
Mostrei para Julia que a mulher não é um sexo frágil, mas o agressor nos leva a acreditar que somos as crenças limitantes que foram implantadas na nossa mente, sobre a nossa fragilidade foi muito forte necessitamos de uma boa terapia para eliminarmos do nosso cérebro todo lixo que foi plantado dentro dele.
E, foi diante dessa reflexão que a Julia foi falar com a sua mãe e pediu perdão por ter levado tantos anos para enxergar a situação que as manteve distante uma da outra.
A sua mãe foi convencida a fazer terapia é aprender a deixar os seus demônios voarem para longe dela.
A Julia está sendo transformada, hoje ela é outra pessoa, continua fazendo terapia recebeu alta do psiquiatra foi liberada da medicação e encaminhada para um psicólogo.
No seu trabalho a sua transformação é visível ela está interagindo com os colegas e se abrindo para a vida.
Julia foi vitima de um lar sem amor, sem respeito, sem harmonia; vitima de uma sociedade individualista que está sempre nos apontando o dedo e dando prioridade a quem se mostra superior.
Mas mesmo dentro de uma mansão existem vitimas gritando por socorro, esperando serem resgatadas.
Mas os seus gritos são abafados pelos muros do poder, as grades da injustiça as mantem fechadas para vida.
Parabéns Julia!
Você abriu a porta do isolamento e conseguiu voar para liberdade.
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