Estamos vivendo em pleno século 21.
Quando a mulher deveria ser respeitada, valorizada, infelizmente; cada dia que passa a mulher está sendo desvalorizada, maltratada dentro do seu próprio lar, é como se o sexo masculino tenha se tornado um inimigo do sexo feminino.
É difícil de entender essa guerra que se travou entre ambos, onde a mulher é quem mais sofre diante de tanta insensibilidade.
A capacidade de sentir compaixão, de experimentar um sentimento de afeição, de amor está cada dia mais distante.
A sociedade está cada vez mais envolvida com os seus problemas, a individualidade se expandindo entre as famílias, os nossos filhos desaprendendo os bons costumes, diante da guerra em vivem não aprende o que é o amor familiar.
E não conhecendo esse amor que transforma vida, que trás a união entre a família.
Como ensinar aos seus filhos no futuro?
Como passar valores familiares se não os tiveram?
Os valores são á base da família.
O amor é um ingrediente poderoso que junto com o respeito consegue tirar a família do abismo que ela está sendo levada.
O abismo da violência, da revolta, da falta de amor entre pais e filhos, maridos e mulheres.
Não muito longe houve um tempo que havia paz, harmonia e tranquilidade aonde uma juventude saudável e consciente ocupavam um espaço na nossa sociedade.
Pergunto-me?
A onde perdemos á alegria de viver?
O prazer de sorrir para a vida?
Aonde esquecemos o que nos foi ensinado pelos nossos pais, o que para eles foi passado pelos nossos antepassados.
Por que não passamos para os nossos filhos?
O caráter o respeito a moral e os bons costumes.
Esses valores foram esquecidos no tempo.
Perdidos na busca pelo ter, deixando o espaço para a frieza, a indiferença, a dureza de coração.
O amor está sendo extinto da nossa sociedade.
O ser humano está vivendo a época do individualismo.
Um sentimento egoísta com exclusividade onde cada um se preocupa consigo mesmo, esquecendo o sentimento da solidariedade, com tendência de viver pra se, em uma busca desesperada pela liberdade e satisfação do seu próprio eu.
Dentro do eu individual esquecemos os nossos filhos que procuram desesperadamente que os pais lhe imponham limites, tentam chamar atenção, mas, não são ouvidos, os seus gritos são abafados pelo eco da violência que se estabeleceu no seu lar.
Os seus pais não tem tempo para eles; em alguns casos prefere expulsar o filho de casa, sem ao menos se preocupar pra onde ele foi, ou com quem ele está.
Conheço casos de jovens que foram jogados na rua pelos pais.
E os mesmo não se preocuparam em saber se o filho está bem, como sobrevive.
A mulher limita-se dentro do seu medo sem coragem para reagir diante de tal situação; submetendo-se a tamanha afronta, sem forças para defender o seu filho dentro deste ciclo de violência quem sofre são os mais fracos.
A mulher é trabalhada durante anos para ser submissa ao marido e obedecer a todos os seus caprichos.
Ele esquece que aquela mulher precisa de amor, carinho compreensão. Violência o mundo já está cheio: nosso lar é um santuário vivo onde recarregamos as nossas energias, onde deveríamos transforma-lo em um ambiente saudável para a tranquilidade de todos.
A mulher agredida tende acreditar na mudança do marido, ela espera que ele não continue com o ato da violência.
Foi uma crise passageira, amanha tudo estará resolvido.
Porem as crises tende a continuar, a mudança não ocorrer, a vergonha, a falta da autoestima, vai aumentado ela não ver saída a não ser se refugiar dentro do seu casulo; se escondendo da sociedade. Se isolando do mundo, e no silencio ela acompanha a demolição do seu lar.
Entretanto a falta de amor, de harmonia, a falta de sensibilidade esta levando a família a viver uma crise de princípios morais onde os valores do indivíduo foram desrespeitados.
A reestruturação da família deveria ser um assunto primordial junto à sociedade envolvendo as autoridades competentes.
Mas ela é acionada cada vez menos, diante do descaso da sociedade com a reestruturação familiar.
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