Fui procurada por uma seguidora do meu blog.
Aonde ela relata o seu sofrimento dentro de um lar infectado pela violência domestica. Ela fala do sofrimento da sua filha nas mãos do próprio pai, sendo abusada sexualmente e fisicamente por ele. Uma criança que deveria ter sido criada com amor, tendo o respeito e a proteção do seu pai. Mas ao contrario do que se esperava ela conheceu a dor e a violência daquele homem que vinha a ser o seu pai.
‘’ Fui estuprada aos 13 anos de idade, no Sertão da Bahia. Contei para o meu pai o ocorrido, ele foi á delegacia, registrar um Boletim de Ocorrência, queria que o indivíduo reparasse o seu erro, se casando comigo. Porem eu não queria me casar com um homem que me violentou sexualmente. Em minha opinião ele não passava de um mostro!
Mas o meu pai queria a todo custo que esse casamento acontecesse. Era um homem rico e a sua situação financeira iria favorecer o meu pai, e muito. Para o meu pai seria uma honra o ter como genro. Mais para mim seria o mesmo que me condenar á morte.
Não sei se por sorte ou infelicidade minha, ele sofreu um acidente de moto e veio á falecer alguns dias depois, me deixando livre do tal casamento. Para o meu pai foi uma decepção o mesmo já contava com uma vida estabilizada depois do meu casamento.
Resultado desse estupro. Tornei-me uma mulher amarga, assustada, não confiava mais em ninguém, tinha medo de tudo e de todos, não
Anos depois vir para São Paulo na esperança de ter uma vida melhor. Conheci uma pessoa, me casei desse casamento tivemos uma filha, nasceu em meio a uma situação financeira precária na qual eu trabalhava para ajudar o marido nas despesas de casa, a falta de dinheiro a luta do dia a dia foi desencadeando para a violência domestica o qual me agredia fisicamente, e verbalmente, a falta de respeito entre ambos só aumentava, o que aconteceu comigo anos atrás, contribuiu para a desarmonia entre nós dois, me sentia culpada e acreditava em cada palavra que ele dizia a meu respeito. Eu me sentia suja, e ao mesmo tempo merecedora do sofrimento que eu vivia. Á minha filha crescendo presenciando as brigas entre os pais.
O tempo passou tão rápido que eu nem percebi, quando menos esperei a minha filha estava com 12 anos de idade, uma mocinha quieta, assustada pelos cantos da casa.
Eu acreditava que o comportamento dela, era devido a sua timidez junto com o medo que nos acompanhava, afinal mal podíamos respirar dento daquela casa, vivíamos como um animal, sem amor sem liberdade. Respeito? Nem se fala. Comecei a observa que todas as noites o meu marido acordava e sai do quarto com desculpa que ia tomar água.
Uma noite fui ver por que demorava tanto, presenciei o que não desejava, ele estava abusando sexualmente da nossa filha, foi difícil ver aquela cena e não poder fazer nada! Ir á justiça? Tinha medo ele poderia matar as duas.
Suportei anos de amargura e desespero; quando eu não queria ter relação sexual com ele. Ele falava, se você não me, satisfazer sexualmente, eu sei aonde procurar. Para evitar que a minha filha fosse violentada por ele, eu me submetia as suas vontade, eu chorava de um lado, e a minha filha do outro, eu tinha certeza que ele continuava abusando dela.
Sentia-me um verme, não tinha coragem de reagir; eu era covarde diante da situação nada fazia.
Minha filha estava com 18 anos conheceu um rapaz, dois anos depois se casou. Chorei muito, não acreditava que depois de tenta tristeza estava derramando lagrimas de felicidade, naquele dia eu sabia que estava livre daquele mostro, agora podia ser dona da minha vida depois do casamento da minha filha, separei dele fui estudar e trabalhar como diarista. E em uma dessas casas encontrei, alguém que escreveu a minha historia.
Suportei anos de amargura e desespero; quando eu não queria ter relação sexual com ele. Ele falava, se você não me, satisfazer sexualmente, eu sei aonde procurar. Para evitar que a minha filha fosse violentada por ele, eu me submetia as suas vontade, eu chorava de um lado, e a minha filha do outro, eu tinha certeza que ele continuava abusando dela.
Sentia-me um verme, não tinha coragem de reagir; eu era covarde diante da situação nada fazia.
Minha filha estava com 18 anos conheceu um rapaz, dois anos depois se casou. Chorei muito, não acreditava que depois de tenta tristeza estava derramando lagrimas de felicidade, naquele dia eu sabia que estava livre daquele mostro, agora podia ser dona da minha vida depois do casamento da minha filha, separei dele fui estudar e trabalhar como diarista. E em uma dessas casas encontrei, alguém que escreveu a minha historia.
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