E sob a proteção de Deus a parti daquele momento dei continuidade a minha vida, seguir trabalhando cada vez mais, e me conscientizando da minha capacidade de crescer, mesmo nas dificuldades que surgia eu não me dava por vencida, sempre erguia a cabeça e enfrentava com postura todos os obstáculos; passou o ano de 2009, entrou 2010 a minha vida continuava tranquila havia pagado todas às dividas, estava respirando o ar da tranquilidade sem problema nenhum. 2011. Fui pra Pernambuco passar o feriado da páscoa com a minha irmã, fiquei nove dias com ela depois voltei para São Paulo. O meu irmão estava enfrentando uma luta contra o câncer já havia alguns anos que ele vinha nessa batalhar. Uma batalha muito difícil ele fez varias cirurgias, era um homem forte não se dava por vencido cada vez que o câncer voltava ele estava ali firme e forte, enfrentava mais uma cirurgia. Não se abatia, ou não deixava que a família percebesse alguma coisa. Mais em 2011, os médicos o desenganaram. Foi um momento triste e ao mesmo tempo assustador. Ouvir que um ente querido pode está partindo, é uma dor que não dar para descrever. É algo indefinido.
10 de junho de 2011. Eu estava com ele e a esposa dele, fomos ao medico ele foi levar uns exames que a medica havia pedido. Exames esses que deram um final para a vida dele, estávamos os três na sala da medica, ela olhou os exames e prescreveu alguma coisa, ele saiu do consultório para marcar outro exame; alguma coisa que ela havia pedido. A médica aproveitou para falar com a esposa dele o que estava acontecendo falou que ele estava na fase final tinha pouco tempo de vida o câncer havia se espalhado por todos os órgãos era metástase. Eu não estava com elas nesse momento. Mais a minha cunhada pediu para a Dra. Camila falar comigo que eu era mais forte do que ela. Engano! Naquele momento descobrir que de forte não tenho nada. Naquele momento descobrir uma dor que eu não sabia que existia. A dor que eu sentir ao saber que ia perder um irmão é como se rasgasse o meu coração é como se faltasse um pedaço de mim. Nunca pensei que poderia sentir tamanha dor. E com o coração apertado não podia demonstra pra ele o que eu estava sentindo. Tanto, eu como a esposa dele, tivemos que engolir aquela noticia e fingir que nada estava acontecendo precisávamos preserva-lo daquela noticia triste. Todos sabiam que ele estava com pouco tempo de vida. Menos ele.
Eu acreditava no milagre e comecei a viver de esperança. Não aceitava a ideia de perder o meu irmão, como doía, olhar pra ele sabendo que havia pouco tempo de vida, vendo nos olhos dele uma esperança, vendo a luta que ele estava travando pela vida. Mas eu, também tinha essa esperança dentro de mim algo falava mais forte, a minha vontade era tanta que eu queria poder arrancar aquele tumor de dentro dele. Meu Deus como eu queria ver o meu irmão livre daquela doença. Nesse mesmo tempo eu já estava com a passagem comprada para viajar para Pernambuco tinha um compromisso no dia 23 de junho que não podia faltar. Viajei mais estava muito preocupada com ele sempre ligando para saber noticia do estado de saúde dele. Ele otimista como sempre foi, dizia que estava bem. Eu acreditava cegamente na recuperação do meu irmão. Eu queria que ele continuasse vivendo
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