O número de mulheres sofrendo com a violência doméstica. Vem aumentando assustadoramente.A quarentena que está nos obrigando a viver no isolamento longe de tudo e de todos o estresse do dia a dia, a situação financeira, a incerteza do amanhã, faz com que o homem transfira a sua insegurança para a sua companheira.Levando-a a responder pela responsabilidade do que estamos passando.O vírus aumentou sim, o número de mulheres sofrendo, e sendo vítimas da violência doméstica.Mas ele ajudou para que muitos homens tivesse a oportunidade de revelar o seu machismo, usando a mulher como um alvo; no qual ele pudesse descarregar a sua falta de capacidade para enfrentar uma situação que exige equilíbrio emocional o qual está faltando muito no ser humano.Sim temos consciência que a crise que vivemos e estamos vivendo; mexeu muito com o emocional do homem o qual não justifica a carga emocional que está sendo colocada nos ombros da mulher.A mulher é considerada, a única responsável pelo desequilíbrio emocional do companheiro.Ele agride e ela leva a culpa.Entre as quatro parede não há testemunha.E a sociedade se sente no dever de julgar essa mulher, a família que deveria apoia-la.É a primeira a condena-la.Só quem vive ou viveu o ciclo da violência doméstica pode entender o que uma mulher passa dentro de um lar abusivo.Hoje a mulher está vivendo duas guerras.A guerra da violência doméstica e a guerras do vírus.Não sabemos qual das duas está matando mais.Aquela que está matando a sua alma tirando o seu brilho, destruindo a sua autoestima e levando-a: a depressão?Ou a guerra do vírus?Sabemos o que, o coronavírus tem causado no nosso planeta.Mas conhecemos o antídoto para combater este vírus; é olhar o próximo com amor, poderíamos atravessar a crise com menos sofrimento.As nossas crianças são as principais vítimas.Elas presenciam as agressões entre os pais.Em um lar abusivo o que mais tem, é falta de respeito com os filhos, dentro da nossa incapacidade de raciocinar não percebemos que estamos arruinando o nosso bem maior. Os nossos filhos, eles são as principais vítimas do nosso desamor, da nossa falta de equilíbrio emocional, muitas vezes amamos tanto os nossos filhos que não deixamos eles terem liberdade de expressão e não falamos do que sentimos por eles.Nos falta coragem de demonstra o nosso sentimento.Um ato de amor poderia transformar a vida desses jovens na incerteza do: será que, os meus pais me amam?Consome a sua alma dia após dia. Infelizmente hoje a casa não é mais um lugar seguro onde a criança ou o jovem venha a se sentir protegido, o abuso sexual aumenta com o confinamento do isolamento causado pelo novo coronavírus, as denúncias vem sendo cada vez menor, as ameaças que são feitas as vitimas levam ao silencio do medo.O qual podemos dar o nome do silencio da dor.Muitos membros da família compartilham o mesmo espaço com a pessoa que os abusa e o medo os obrigam a se manterem no silencio, por que foi feita ameaça de matar alguém que a vítima ama.Á covardia da pessoa que abusa de uma criança é grande, ela não tem limite.As ameaças são constantes contra os adolescentes, desenvolvendo adultos tímidos e amedrontados.Um jovem me procurou depois de uma palestra e me falou que foi abusado por muito anos por um tio. Ele falou que hoje sente que estar desenvolvendo um adulto aterrorizado dentro dele.(Me sinto covarde. Um covarde que não tem atitude para enfrentar a vida de cabeça erguida. O meu passado me acompanha todos os dias; diante do que eu vivi durante a minha infância sinto-me impotente e sujo para me relacionar com alguém; as vezes acredito que não vou ter forças para ir adiante é como se mesmo tomando banho todos os dias a sujeira estivesse impregnada em mim. Não me sento digno! Olhando para os meus pais e os meus irmãos me pergunto. Como seria a minha vida hoje se eles soubessem do que aconteceu comigo?)Sinceramente?Eu chorei junto com aquele jovem.Conversamos muito, mostrei a ele que o covarde foi o tio que sem pudor e sem moral o abusou por tanto tempo; ele foi uma vitima inocente de um monstro que convivia no mesmo lar.Aconselhei esse jovem fazer terapia, onde ele ia se encontrar com ele mesmo, e ter a oportunidade de se perdoar, se olhar no espelho; sem medo, ter a coragem de seguir em frente ser um homem normal, poder se amar, e ter alguém para dividir as suas dores e as suas alegrias.Tempo depois recebi uma mensagem.Obrigado por ter me orientado a cuidar mim. Está renascendo um novo homem dentro de mim. Deus te abençoe na sua missão! Parei, refleti e agradeci a Deus por ele ter me resgatado para esta missão. Gratidão!
sábado, 24 de outubro de 2020
Violência Doméstica na Quarentena.
domingo, 11 de outubro de 2020
O Aprendizado na Quarentena
Estamos a vários meses vivendo no isolamento!
O aprendizado está sendo para todos.
Mas particularmente eu.
Estou tirando uma grande lição de tudo que está acontecendo no nosso planeta.
Estou aprendendo a olhar o mundo com outros olhos; estou olhando as pessoas com mais amor e compaixão.
Desejando que a paz entre em todos os lares, que o ser humano busque se humanizar mais.
Diante deste vírus que está reorganizando o planeta, que toda essa pandemia possa no final trazer amor e paz a humanidade, que juntos possamos nos dar as mãos para ajudar uns aos outros, sem distinção de cor ou raça.
O distanciamento que estamos sendo obrigado a viver no decorrer desses meses, para uns está sendo um aprendizado, para outros momentos de tortura; para muitos uma oportunidade de refletir sobre a sua vida.
A reflexão está levando alguns a buscar mudança na vida.
Hoje conversando com uma amiga que contraiu o vírus e ficou em um hospital no isolamento por um período suficiente para refletir sobre as suas ações.
Ela falou sobre o desejo de mudança.
(Eu, acreditava que era carinhosa com as pessoas, que as tratavam bem, mas cheguei a uma conclusão, eu escolhia as que mereciam de acordo com a minha visão ser tratadas bem. Vi a minha incoerência diante do meu irmão o quanto era injusta e me sentia no direito de julgar o meu semelhante. Eu os julgava conforme era acolhida por cada uma delas. Hoje superada da covid19, mas trazendo comigo algumas sequelas; olho o meu semelhante com um olhar diferente do antes. Agradeço a Deus todos os dias pela oportunidade que Ele me deu em poder vê o próximo com um olhar diferente, poder sentir amor por todos a minha volta; sem escolher condições social, cor ou raça: hoje tenho consciência que todos somos iguais diante de Deus! Foi necessário fazer amizade com a morte para reconhecer o quanto fui inconsequente diante das minhas ações.”)
Se todos refletíssemos diante das nossas atitudes o mundo seria mais leve e nós poderíamos viver na perfeita harmonia, olhando o nosso próximo com um olhar de bondade e de compreensão.
Ajudando uns aos outros ao invés de apontar o dedo.
Que este vírus nos ensine a viver em comunidade acolhendo e não afastando. Somando e não dividindo.
Multiplicando e não subtraindo.
Estava observando o comportamento das pessoas no trânsito a impaciência de cada uma delas, ninguém quer dar a vez para o outro, hoje ao dá seta para mudar de faixa o motorista acelerou para não permitir que eu passasse a sua frente; fiquei pensando o por que de alguém ter esse comportamento?
Ficamos no isolamento distante das pessoas queridas; presos em nosso enclausuramento com tempo suficiente para refletimos sobre nós e as nossas atitudes, refletir sobre o nosso egoísmo.
Com oportunidade de mudança para nos tornamos pessoas mais humana.
Olhando o próximo com mais ternura, com mais compreensão.
Eu não vivi a quarentena, trabalhei todos os dias, mas tive a oportunidade de todos os dias agradecer a Deus pela vida; e procurar ser melhor pra mim e para o meu próximo.
Hoje sempre que posso procuro corrigir os meus defeitos; usando a paciência, a bondade para com o meu semelhante.
Procurando agradecer a Mãe Terra.
Direcionando a ela o meu olhar de gratidão por tudo que ela me oferece!
As flores do campo os pássaros cantando, a natureza sorrindo com a sua bela melodia, a brisa suave acariciando a nossa pela e nos refrescando do calor que nos aquece, o tapete oferecido pela grama para que possamos descansar sob a sobra de uma arvore.
As arvores impondo a sua beleza e falando que estão ali presenciando a evolução do planeta e ajudando o ser humano a passar pela história de cada um deles.
O covid19 me fez perceber o quanto precisamos de tão pouco para sermos felizes, e como a vida é maravilhosa quando deixamos de nos preocuparmos com o Ter e buscamos a simplicidade da natureza junto com o Ser.
Hoje vejo uma Marlene renovada que buscou a transformação, junto com ela alcançou a transmutação.
Um presente que não teria recebido sim não tivesse tirado um aprendizado e constituído uma nova faze da minha vida. A reconstrução foi necessária para nascer um novo Ser.
Um ser consciente de um novo amanhã, de um novo mundo. De uma humanidade renovada no amor e na paz.
Gratidão pelo presente que o universo me proporcionou!
domingo, 19 de abril de 2020
Vivendo no Isolamento.
domingo, 15 de março de 2020
Buscando a Perfeição.
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
Realização De Um Sonho!
terça-feira, 3 de setembro de 2019
Malu! Exemplo de Superação.
sábado, 23 de fevereiro de 2019
Direito a Liberdade.
Os jovens precisam de um ambiente equilibrado para desenvolverem o seu aprendizado na escola da vida, sem os pais para lhe dar uma orientação sobre o certo ou o errado fica difícil para eles se encontrarem ou descobrirem a sua essência, nós pais não sabemos o quanto prejudicamos os nossos filhos dentro da guerra que travamos um contra o outro, na maioria das vezes entorpecidos no nosso egoísmo ou no nosso medo não enxergamos o pavor que esta nos olhos dos nossos filhos, eles estão gritando por socorro, mas nos passa despercebido.
Nós mulheres vivemos nos preocupando com a reação do nosso companheiro e esquecemos que colocamos filhos no mundo que precisam ser educados e orientados para a vida, somos tão desprovidas de forças que não temos reação diante do seu apelo, damos tanta importância a nossa dor que não olhamos para a dor dos nossos filhos paralisados com as senas que testemunham todos os dias.
Muitos jovens se trancam no seu quarto para não ouvir os gritos que ecoam casa adentro atravessando as paredes e aterrorizando a sua alma, com a força de destruir todos os seus sonhos.
Sonhos de uma vida melhor.
Sonhos de viver em um lar tranquilo, estável, longe de agressões.
Agressões que tem o poder de lhes tirar a paz de espirito, onde eles presenciam o fracasso da relação dos pais.
Onde perderam o equilíbrio e a chance de um relacionamento estável e sólido.
Perdidos em um mundo de imaginação deixaram que o ciúme, destruísse um relacionamento que tinha tudo para dar certo e esqueceram que os filhos seriam as maiores vitimas.
Vitimas inocente que estão vivendo um holocausto onde a paz estar sendo exterminada, a esperança está sendo sufocada pelo medo.
Expectativa de um futuro promissor já não existe, a incerteza toma conta deles, não sabem ate quando os seus pais permanecerão juntos, mas eles se perguntam.
Por que não se separam?
Vivem sobre o mesmo teto, no entanto não passam de dois inimigos onde um não suporta olha para o outro.
O lar que deveria ser um ambiente de segurança, não passa de um campo de guerra onde todos os dias é traçada uma violenta batalha entre os dois, os tiros que são dados infelizmente acertam os filhos com um estrago emocional prejudicando muitas vezes o seu desenvolvimento na escola, no trabalho ou mesmo na vida social, diante do quadro de violência que é estabelecido dentro da sua família eles estão preferindo viverem mais fora de casa, do que em convívio com os mesmos, lá fora eles estão buscando a paz que não é encontrada entre os seus, o ambiente é pesado e insuportável às provocações surge aleatoriamente entre os dois.
A hierarquia que seria uma forma de priorizar e dar sustentação a família onde o pai seria respeitado e ouvido por todos, não é do conhecimento de uma família emocionalmente desajustada pela violência domestica, infelizmente os valores foram esquecidos no tempo e as famílias se perderam ao longo dos anos as circunstâncias vão se agravando; conforme o tempo vai passando.
Os pais não tem consciência que estão levando os seus filhos para um abismo.
Um abismo sem volta!
Perdidos em meio a um furacão desordenado, uma sociedade que os acusam e responsabilizam pelo desajuste familiar, não se preocupando em refletir e observar a sua base de formação, simplesmente os julgam pela aparência.
São jovens carentes e despreparados para enfrentarem uma realidade assustadora que a cada dia esta tomando mais espaço e se infiltrando nas famílias, a violência doméstica a cada dia está crescendo e aumentando o índice de casais envolvidos neste ciclo que parece não ter mais fim, comprometendo toda uma estrutura familiar.
Qual o jovem que não quer ter uma família com base firme onde ele pode encontra o equilíbrio, a segurança, ter o apoio dos pais nos momentos de medo, de insegurança quando são testados na balança da vida e buscam a mão firme do pai para lhe dar sustentação enquanto sobe à escada que os levam a plataforma onde serão preparados e lançados para voar e conhecerem a magia de uma vida plena e saudável; sentindo a emoção de descobrir os segredos da liberdade.
Sonhar com a liberdade é um direito de todo ser humano: independente da idade, da cor, da raça ou do sexo.
Todos deveriam ser beneficiados com ela, mas dentro de um lar abusivo as vitimas são privadas do direito de se manifestarem, a sua opinião não prevalece e nem é ouvida pelos demais o agressor sufoca cada membro daquela família só ele tem o direito de agir de acordo com a sua própria vontade.
Liberdade é a independência do ser humano, o poder de ter autonomia que lhe foi roubado, não lhe dando o direito de argumentar. O jovem tem sim sabedoria para expor a sua opinião e ser ouvido com respeito e admiração.